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Exclusivo: Distribuidoras superfaturam na venda de medicamentos e produtos hospitalares no RJ

Denúncia foi feita durante o Programa Cidinha Livre, desta quinta-feira (14)

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Fachada do Hospital Nossa Senhora da Aparecida (Foto: Reprodução)

Fachada do Hospital Nossa Senhora da Aparecida (Foto: Reprodução)

O Programa Cidinha Livre denunciou, na edição desta quinta-feira (14), o superfaturamento nos valores de medicamentos e produtos hospitalares por distribuidoras.

Segundo o responsável pelos hospitais Clínico de Corrêa e Nossa Senhora Aparecida, ambos na Região Serrana do Rio, Alexandre Pessurno, esse aumento inviabiliza o trabalho das unidades de saúde durante a pandemia do novo coronavírus.

“O Omeprazol, por exemplo, era comprado a R$ 6,02, e a prática agora é R$ 33,75. As unidades hospitalares não vão comportar essas atitudes”, afirmou.

Durante conversa com Cidinha Campos, Alexandre Pessurno também afirmou que essa prática vem acontecendo apenas durante o período de pandemia.

“Isso vem a partir do momento da pandemia. É uma escala que vai desembocar nos hospitais. Tá muito complicado. Até um mês atrás, eu conseguia comprar esses produtos com prazo de 30, 60, 90 dias. Agora é à vista”, disse.

No final da entrevista, Alexandre fez outra denúncia. Segundo ele, há mais de uma década não há reajuste da tabela SUS.

“Os nossos hospitais são todos direcionados para o sistema público de saúde. Hoje eu sou remunerado pela tabela SUS, de competência do Governo Federal, em R$ 56 por dia. Para paciente com cuidados prolongados, R$76. Tem 15 anos, que não tem reajuste na tabela SUS. Como uma unidade hospitalar comporta isso?”, ressaltou.

A matéria completa você ouve no player abaixo:

(Foto: Divulgação)

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