Polícia Civil realiza operação contra milícia, na Baixada Fluminense

(Foto: Diana Rogers / Super Rádio Tupi)

Quatro pessoas foram presas, até o momento, durante operação da Polícia Civil contra uma quadrilha de milicianos acusada de lavagem de dinheiro.

A investigação, iniciada a partir de relatório de inteligência financeira do Coaf, apurou que a organização criminosa usava uma empresa distribuidora de gás para fazer a lavagem de dinheiro provenientes de crimes cometidos pela quadrilha nos municípios de Nova Iguaçu e Seropédica, na Baixada Fluminense.

O bando teria movimentado cerca de R$190 milhões desde 2016. Só em janeiro deste ano foram movimentados R$160 milhões.

Cadu do gás é preso durante operação da Polícia Civil, na Baixada Fluminense.
(Foto: Diana Rogers / Super Rádio Tupi)

Entre os presos está Carlos Roberto da Silva Rocha, o kadu do gás. Segundo a polícia, há dez anos atrás ele era entregador de gás e hoje tem um patrimônio expressivo como conta a delegada Patrícia Alemany diretora do departamento de combate à corrupção da Polícia Civil

“Um dos líderes dessa organização, era entregador de gás. Ele tem cerca de 27 empresas, que foi espalhando em nome de outros sócios, mas que tem ligação com ele.”, disse.

As investigações levaram dois anos. Além de lavagem de dinheiro, o bando também fazia monopólio da venda de gás impedindo a livre concorrência e obrigando os moradores a consumirem serviços oferecidos ilegalmente por eles.

A operação também é realizada pela Receita Estadual e a Agência Nacional do Petróleo. O Objetivo é cumprir cinco mandados de prisão e 68 busca e apreensão.