Projetos de respiradores feitos por equipes da Fórmula 1 são aprovados - Super Rádio Tupi
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Automobilismo

Projetos de respiradores feitos por equipes da Fórmula 1 são aprovados

Sete escuderias participaram da criação. Ao todo, cerca de 20 mil aparelhos vão ser produzidos o Reino Unido

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(Foto: Reprodução/Twitter/F1)

Equipes da Fórmula 1 criaram dois projetos emergenciais de respiradores, que foram aprovados pelas autoridades de saúde do Reino Unido. O primeiro, feito por sete escuderias que, inclusive, já estão fabricando, é uma espécie de ventilador. A RBR, Racing Point, Haas, McLaren, Mercedes, Renault e Williams estão trabalhando na produção do equipamento. Já o outro é um aparelho respiratório feito pela Williams. As fábricas estão trabalhando 18 horas por dia e a expectativa é de que cerca de 20 mil unidades sejam produzidas.

Chamado de “Sistema de Fabricação Rápida de Ventilador”, o primeiro projeto aprovado vai ter a produção imediata de 10 mil peças. Elas vão ser encaminhadas o mais rápido possível para hospitais do Reino Unido.

Já o segundo, denominado “Pressão Positiva Contínua das Vias Aéreas” (CPAP), também vai produzir 10 mil unidades. A fábrica de motores da Mercedes, em Brixworth, deve atingir a produção de mil unidades diariamente.

Um terceiro projeto, feito entre a RBR e a Renault, também está sendo produzido. Com o nome de ” BlueSky”, o aparelho consiste em um ventilador portátil de baixo custo. A produção, entretanto, não vai ser imediata, pois o sistema nacional de saúde acredita que é preciso de um equipamento mais adequado às necessidades emergenciais dos pacientes. As duas escuderias estão trabalhando para entregar os primeiros protótipos do design em três semanas.

Vale destacar que a temporada da Fórmula 1 está paralisada e, inclusive, já sofreu muitos impactos com a pandemia do novo coronavírus. Até o momento, os GPs da Austrália e Mônaco foram cancelados e os de Barein, Vietnã, China, Holanda, Espanha, Azerbaijão e Canadá adiados. A expectativa da direção  é de que as corridas voltem na Europa em julho, sem a presença de público.