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Lava Jato: Eduardo Cunha segue para prisão domiciliar devido ao novo coronavírus

Ex-deputado deverá usar tornozeleira eletrônica, conforme decisão desta quinta-feira (26), da juíza Gabriela Hardt. Cunha se enquadra no grupo de risco da doença, que causa mais mortes em idosos.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-deputado federal Eduardo Cunha teve a prisão preventiva convertida para prisão domiciliar nesta quinta-feira (26). O texto da ação foi assinado pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, com a justificativa da pandemia do novo coronavírus.

O político, de 61 anos, que se enquadra no grupo de risco da doença, terá que usar uma tornozeleira eletrônica. No entanto, Cunha ainda deve esperar ter alta hospitalar já que foi submetido a uma cirurgia nesta quarta-feira (25).

“Considerando a excepcional situação de pandemia do vírus Covid-19, por se tratar o requerente de pessoa mais vulnerável ao risco de contaminação, considerando sua idade e seu frágil estado de saúde, substituo, por ora, a prisão preventiva de Eduardo Consentino da Cunha por prisão domiciliar, sob monitoração eletrônica”, diz trecho da decisão da juíza.

O ex-deputado está preso preventivamente desde 2016 em desdobramento da Operação Lava Jato que descobriu o recebimento de propina para a liberação de recursos da Caixa Econômica Federal.

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