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Bolsonaro elogia manifestações e diz haver um ‘superdimensionamento’ do coronavírus

No último domingo, presidente participou do ato realizado em Brasília, descumprindo a recomendação médica de ficar em isolamento, após ter contato com 12 pessoas infectadas

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No último domingo, presidente participou do ato realizado em Brasília, descumprindo a recomendação médica de ficar em isolamento, após ter contato com 12 pessoas infectadas (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

No último domingo, presidente participou do ato realizado em Brasília, descumprindo a recomendação médica de ficar em isolamento, após ter contato com 12 pessoas infectadas
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), voltou a minimizar o surto de coronavírus no Brasil e no mundo, em declaração dada na manhã desta segunda-feira, ao deixar o Palácio da Alvorada em direção ao Planalto. Para Bolsonaro, há um “superdimensionamento” em torno da doença, além de ter aproveitado para enaltecer as manifestações do último domingo.

“Foi surpreendente o que aconteceu na rua, até com esse superdimensionamento. Que vai ter problema vai ter, quem é idoso, (quem) está com problema, (quem tem) alguma deficiência, mas não é tudo isso que dizem. Até que a China já praticamente está acabando”, disse o presidente, que participou do ato em Brasília, contrariando a recomendação médica de ficar em isolamento, após ter contato com doze pessoas infectadas pelo Covid-19.

Na saída da residência oficial, Bolsonaro ainda “brincou” com os apoiadores presentes em uma área cercada na entrada do palácio. “Vou evitar apertar a mão aí de vocês. Chega mais para a gente conversar. Obrigado pela presença”, disse. Segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo, tendo como base o vídeo da participação do presidente na manifestação, ele manteve contato físico com 272 pessoas, em cerca de 58 minutos de interação com populares.

Ainda na conversa com os apoiadores nesta manhã, o presidente da República novamente atacou a imprensa, criticando a imprensa por ter noticiado a sua participação junto a manifestantes que pediam, através de cartazes, o fechamento do Congresso Nacional. “Essa imprensa mentirosa aí, capas dos jornais dizendo que eu tô falando para fechar o Congresso. Eu nunca falei isso. Nada, nada. Tudo é mentira”, afirmou.