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CBF manda comitiva à Europa para tentar votos visando sediar a Copa do Mundo feminina de 2023 sem nenhuma mulher na delegação
Adversários na disputa como Colômbia, Japão e Austrália mandaram delegação com minoria de homensA CBF está empenhada em trazer a Copa do Mundo feminina de 2023 para o Brasil. Em mais uma etapa da candidatura, a entidade enviou representantes à Uefa para fazer uma apresentação do projeto que o país tem a oferecer pelo Mundial. Chamou a atenção de um jornalista do New York Times, porém, a ausência de mulheres entre os representantes brasileiros na Uefa.
No Twitter, Tariq Panja questionou: “A Confederação Brasileira de Futebol veio à Uefa para tentar o direito de sediar a Copa do Mundo feminina de 2023. Só ficou faltando uma pessoa na delegação: uma mulher”. Em conversa com a reportagem, Tariq explicou que, em outros países candidatos – Colômbia, Nova Zelândia/Austrália e Japão – também sentiu que predominou a presença masculina. Apenas as japonesas foram maioria (na delegação do Japão, eram duas mulheres e um homem).
Representando a Austrália, foram dois homens e uma mulher e representando a Colômbia foi apenas um homem.