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Carnaval

De volta ao Grupo Especial, Estácio de Sá traz brilho e cores, com enredo sobre Pedras

Carnavalesca Rosa Magalhães deu nome e cara ao desfile da vermelho e branco do Morro do São Carlos

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(Foto: Super Rádio Tupi)

Foto: Super Rádio Tupi

Com uma arrancada surpreendente, a Estácio de Sá abriu os desfiles do Grupo Especial na noite deste domingo, 23. A vermelho e branco do Morro do São Carlos trouxe como tema, algo que parece impossível retratar: Pedra! Mas, a carnavalesca Rosa Magalhães, que comemoram em 2020, cinquenta anos de Carnaval, mostrou que a palavra “impossível” não existe em seu vocabulário e mostrou diversos momentos da história em que a pedra se fez presente, como a era pré-histórica, as pedras preciosas, e a exploração em busca de riquezas.

A Comissão de frente da coreógrafa Ariadne Lax, mostrou uma prévia do desfile, representando a passagem do tempo, e a evolução da humanidade. O grande Leão da Estácio abriu  desfile todo em tons quentes, embalado pelo samba composto por Edson Marinho, Jorge Xavier, Júlio Alves, Jailton Russo, Ivan Ribeiro e Dudu Miller e muito bem defendido por Serginho do Porto, que, pelo quarto ano consecutivo defende o microfone da escola.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira José Roberto e Alcione Carvalho, vestidos de rubi, vieram cercados pelos guardiões que representaram a “natureza primitiva”.

À frente da Bateria Medalha de Ouro, comandada pelo Mestre Chuvisco, A rainha de bateria Jaqueline Maia representou a “Deusa da mata”, enquanto os ritmistas eram os Guerreiros Carajás. Em uma das passagens do samba, os ritmistas entoaram o toque de Alujá para Xangô.

O samba surpreendeu e funcionou muito bem na avenida. Era possível ver a arquibancada animada e cantando, principalmente, os refrões. A escola não teve problemas significativos em seu desfile.

A curiosidade do desfile, foi a própria Rosa, que gosta de se esconder durante as passagens das escolas em que trabalha e, neste ano, escolheu a quinta alegoria, “Em busca do ouro”.