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Miliciano do Rio morto na Bahia temia ser assassinado na cadeia

Adriano Magalhães da Nóbrega foi morto a mais de 100 km de Salvador, capital baiana

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Foto/Divulgação

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O advogado de Adriano Magalhães da Nóbrega, Paulo Emílio Cata Pretta, disse durante entrevista ao SBT Rio na tarde desta segunda-feira (10), que o miliciano temia ser preso, pois acreditava que seria assassinado na cadeia. Ele foi morto durante uma troca de tiros, na Bahia, neste domingo (09). Adriano da Nóbrega estava foragido há um ano e era investigado por diversos homicídios. Adriano foi localizado em um sítio numa área rural, no município de Esplanada, que fica a 168 KM da capital Salvador.

O local pertence ao vereador do PSL Gilsinho da Dedé. Adriano também era acusado de ser um dos autores da morte da vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes, em 2018. No ano de 2005, ele chegou a ser homenageado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), com a medalha Tiradentes, na Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ).

O delegado Thiago Neves Bezerra, do Departamento Geral de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado, afirmou que além de agir com extrema violência, Adriano também era o braço financeiro da milícia Escritório do Crime, que atua na região da Muzema.

Adriano já havia sido preso duas vezes por suspeita de ligação com a máfia de caça-níqueis.