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Ataque: líderes mundiais se manifestam sobre tensão entre EUA e Irã
Segundo Trump, Soleimani matou ou feriu 'milhares de americanos por um período estendido de tempo'O ataque dos Estados Unidos que matou o general Qassem Soleimani, nesta sexta-feira, gerou uma grande tensão entre os países e os aliados mundiais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou em sua conta no Twitter. Segundo Trump, Soleimani matou ou feriu “milhares de americanos por um período estendido de tempo e planejava matar muito mais” e acusou-o de participar da morte de manifestantes iranianos em seu país.
O presidente americano ainda continuou: “Embora o Irã não admitisse isso, Soleimani era odiado e temido em seu país. Eles não estão tristes como seus líderes querem fazer o mundo crer”.
Trump finalizou dizendo que as pessoas do Iraque “não querem ser dominadas e controladas pelo Irã”.
Já o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, postou no Twitter que o país vai “honrar a memória do Major Soleimani” e declarou três dias de luto.
O presidente da República Islâmica do Irã, Hassan Rouhani, acrescentou que a “resistência contra os excessos dos Estados Unidos vai continuar” e que “o Irã vai se vingar deste crime hediondo”.
O governo Russo aproveitou para criticar o ataque e manifestar apoio ao Irã. Segundo o diretor do Conselho da Europa para Relações Exteriores, Carl Bildt, a morte do líder do Irã faz o país mais propenso à atuação de grupos terroristas, como o Estado Islâmico.
Já o ministro das relações exteriores do Canadá, François-Phillipe Champagne, divulgou nota: Nosso objetivo continua sendo um Iraque estável e unido”, continuou, acrescentando que o país possuía preocupação com a atuação do general iraniano na região.