Botafogo
Montenegro: “O Botafogo não tem jogador inegociável”
O Botafogo atingiu o ápice da crise financeira, mas enxerga uma luz no fim do túnel. A transformação do futebol em empresa já em 2020 significa uma nova era para o clube. Enquanto isso, o cenário é de contenção de despesas para sobreviver. Sem perspectiva de entrada de dinheiro, o comitê gestor de futebol, liderado pelo eterno presidente Carlos Augusto Montenegro, tem o objetivo de reduzir a folha salarial para R$ 1 milhão. Atualmente o Botafogo gasta em torno de R$ 3 milhões.
A diretoria já comunicou que os atletas com contratos vencendo no fim de 2019 não permanecerão. A exceção é o goleiro Diego Cavalieri. O Botafogo está aberto para propostas e não descarta as vendas de João Paulo, Alex Santana, Gatito Fernandez e Marcinho, jogadores mais valorizados no elenco. O clube busca acordos para liberar Diego Souza, Cícero e Leo Valencia. O Capitão Joel Carli também é considerado caro para a atual realidade financeira do Glorioso. Montenegro falou sobre uma reciclagem no grupo.
“O Botafogo sempre esteve aberto para negociar. O Botafogo não tem nenhum jogador inegociável. Se aparecer qualquer proposta nós vamos estudar. O torcedor entende e sabe o que está sendo feito. O torcedor sabe que a gente não tem como inventar. O torcedor não aguenta mais humilhação com times fracos e não disputando campeonatos. Botafogo tem que se limitar a torcer para os outros para poder não cair. A gente tem que tentar abreviar o máximo possível essa transição. Além de trabalho, temos que dar sorte de encontrarmos os investidores para realmente virar um clube-empresa”.