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Brasil

Estudantes de baixa renda poderão estudar nos EUA

Programa oferece possibilidade de candidatura em universidades americanas

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(Divulgação: Education USA)

Estudantes do ensino médio interessados em uma graduação nos Estados Unidos, podem ser contemplados por um programa do Departamento dos Estado Norte-Americano. Oferecido há 13 anos pelo ‘Education USA’, órgão oficial do governo no país, o programa Oportunidades Acadêmicas apoia estudantes academicamente qualificados, mas sem condições financeiras para o ingresso em universidades americanas. As inscrições nacionais para o projeto ficam abertas até o dia 13 de janeiro de 2020.

Para se candidatar, o primeiro passo é preencher um formulário em inglês, no site www.educationusa.org.br, que inclui redações na língua inglesa. É preciso também enviar os documentos acadêmicos (históricos e boletins) e financeiros que atestem a realidade financeira da família. Além disso, o estudante precisa ter um domínio intermediário do inglês e boas notas na faculdade para realizar uma boa candidatura.

Ao ser admitido ao programa, o aluno terá a mentoria de um orientador do ‘Education USA’, material de estudo para os testes e isenção das seguintes taxas: envio de documentos de aplicação, tradução de documentos acadêmicos, provas SAT/ACT, Subject Test, TOEFL/IELTS, além de visto, transporte (passagem aérea) e acomodação para realização das provas.

“Nosso maior objetivo é que os alunos contemplados pelo programa, consigam uma bolsa integral em uma das 360 universidades americanas que oferecem este tipo de bolsa. Além disso, eles passam por um processo de empoderamento ao longo das 2.500 horas de mentoria que acontecem ao longo do ano e isso é fundamental para o êxito no processo. Quem não for contemplado por uma bolsa, também tem a opção de seguir no programa de treinamento”, comenta Rita Moriconi, coordenadora regional do EducationUSA no Cone Sul.

Raniery, estudante da Wake Forest University, class of 2022, foi aluno do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Embora muito inteligente e engajado, ele esbarrou nas dificuldades financeiras e na desigualdade social. ‘Tive que lidar com muitos desafios, e principalmente, aprendi a aproveitar todas as oportunidades possíveis para melhorar meu desempenho e conseguir fazer a diferença na sociedade’, comentou ele.