Brasil
MPF e Polícia Federal realizam busca e apreensão em endereços ligados a Paulo Preto
Investigação busca indícios de lavagem de dinheiro praticada pelo ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/AA Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem, nesta terça-feira, mandados de busca e apreensão em onze endereços de familiares e pessoas ligadas a Paulo Vieira de Souza. A investigação busca indícios de lavagem de dinheiro praticada pelo ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A, também conhecido como Paulo Preto. O desdobramento da Operação Lava Jato, chamada de Pasalimani, realiza buscas na cidade de São Paulo, em Taubaté, Ubatuba, Taboão da Serra e Itapetininga.
Paulo Preto já foi condenado a mais de 145 anos de prisão pela Justiça Federal por conta da sua atuação no desvio de verbas públicas. além de 27 anos de prisão por ter ajudado na formação de um cartel para fraudar obras viárias no estado de São Paulo. Ele responde a outro processo, na Justiça Federal, por corrupção e lavagem de dinheiro.
Segundo a investigação da Operação Lava Jato, o cartel, no qual Viera teve papel decisivo a partir de 2007, teria eliminado a concorrência nas licitações do Rodoanel Sul, com a participação de 18 construtoras. O MPF pede na ação o ressarcimento de R$ 521 milhões e a devolução de R$ 21 milhões que Paulo Preto e outros agentes públicos teriam recebido como propina.
Em junho, a Justiça Federal determinou o bloqueio dos bens de Vieira. Em sua decisão, o juiz determinou o sequestro de dois imóveis: uma mansão no condomínio Iporanga, no Guarujá, e um apartamento no condomínio Marina VI, em Ubatuba. Também foi bloqueada a lancha Giprita III, de propriedade da empresa P3T Empreendimentos e Participações, que foi criada em 2014 por Paulo Preto.