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Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, se pronuncia e afirma que briga na beira do campo não influenciou na demissão de Oswaldo
Dirigente explica que saída do técnico foi motivada por gesto obsceno para a torcidaEm entrevista ao programa “Bem, Amigos!” do canal Sportv, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, deu a versão do Tricolor sobre a demissão do técnico Oswaldo de Oliveira, a briga com PH Ganso e o fato do ex-técnico ofender a torcida com gestos obscenos. Segundo o dirigente, a discussão entre os dois à beira de campo não teve nada a ver com a saída, mas sim o gesto que Oswaldo direcionou para a torcida e também à falta de resultados positivos dentro de campo.
“A saída dele se deu muito mais em razão do clima que se criou posteriormente a uma reação do próprio treinador com relação aos nossos torcedores e também pela avaliação de critérios técnicos nossos, que a gente entendeu que, naquele momento tinha que fazer a mexida.”
O presidente do Tricolor também disse que o jogador foi punido com uma multa salarial. Outro assunto abordado pelo dirigente foi a escolha de Ganso como capitão do Flu na vitória em cima do Grêmio, jogo seguinte à demissão de Oswaldo. Segundo ele, a opção pelo camisa 10 nada teve a ver com a discussão entre treinador e jogador.
“O nosso capitão normalmente é o Digão e existe uma ordem sequencial de se colocar a braçadeira. O Ganso é um dos atletas nessa ordem sequencial. Então, quando o Digão não é o capitão, o Ganso acaba sendo o capitão da equipe. Isso nada teve a ver com o episódio daquele dia. Não foi nenhum tipo de prêmio. A gente tinha pensado na possibilidade de o Muriel ser escolhido porque se destaca bastante, mas como é goleiro ele fica muitas vezes longe da arbitragem. Então, foi mais por entender que ele (Ganso) é um atleta que já foi capitão outras vezes e nada teve a ver com o episódio.”
O Fluminense encara o Botafogo, domingo(06), as 16h, no estádio Nilton Santos, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.