Rio
Religiosos pedem liberdade e respeito em caminhada no Rio
A proposta do ato é pedir às autoridades que sejam tomadas medidas contra os ataques que os templos do candomblé vêm sofrendo ultimamenteA Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa chegou à sua 12ª edição, e reuniu neste domingo, 15/09, na Praia de Copacabana, Zona Sul do Rio, centenas de representantes de todos os segmentos religiosos. Este ano, o evento contou com a participação de pastores afro-americanos da Igreja Luther King, de Atlanta, Estados Unidos, e de Arabá Agbaye Olu Isese de Ilè Ifè, considerado o sacerdote supremo de Ifá na Nigéria.
A caminhada é organizada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) e o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap) e levou a mensagem de respeito à democracia, ao Estado laico, aos direitos humanos e às liberdades. A proposta do ato é levar às autoridades o pleito de que sejam tomadas medidas contra os ataques que os templos do candomblé vêm sofrendo em comunidades carentes do estado e do país.
O evento deste domingo contou com apoio da maçonaria, dos escoteiros, e com a participação das escolas de samba Estação Primeira de Mangueira e Grande Rio que vão levar para a Sapucaí, em 2020, enredos com a temática de combate à intolerância.
Também aderiram setores populares, como a cultura. Outra novidade deste ano foi que adeptos do candomblé usaram cocares de penas na abertura da caminhada, remetendo aos animais da Amazônia que devem ser preservados.
As informações são da Agência Brasil.