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Oswaldo de Oliveira sobre vaias da torcida: ‘Prefiro que a revolta venha contra mim do que contra os jogadores’
Treinador ressaltou que entende a torcida e que o cenário será revertido com resultadosO Fluminense perdeu para o Avaí nesta segunda-feira por 1 a 0, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. A situação do Tricolor na competição fica complicada após a derrota. O clube carioca soma 12 pontos e está na 18º colocação. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Oswaldo de Oliveira comentou sobre a criação da equipe e a conversa que teve com os jogadores.
“É uma situação muito ruim. É a segunda partida que o Fluminense passa por essa situação semelhante. O jogo contra o CSA foi muito parecido com o que aconteceu hoje. A equipe perdeu o controle e a concentração até acabar levando o gol. Pela situação que o time já está, cria um ambiente nefasto. E acaba atraindo essa atmosfera muito desfavorável. Acabei de dizer para os jogadores no vestiário: só temos uma opção nessa situação, sair dela. O time tem qualidade, tem criação. Mostrou isso no jogo. A bola passou na frente do gol, mas não tivemos tranquilidade para guardar essa bola no gol”, afirmou Oswaldo.
A torcida do Fluminense vaiou bastante a equipe após a partida e gritou “time sem vergonha”. Oswaldo de Oliveira acredita que precisa reverter o quadro dentro de campo e ressaltou que não cobra nada da torcida.
“Não exijo nada. Sei bem como é. O momento de dificuldade tem esse movimento contrário da torcida. Precisamos reverter esse quadro. O resultado muda tudo. A equipe jogou uma partida muito boa, criou chances, mas a vitória não veio. Prefiro até que a revolta venha contra mim e não contra os jogadores. Vou continuar trabalhando com calma”, disse o técnico do Fluminense.
O Fluminense perdeu muitos gols na partida de hoje. O cenário não foi muito diferente dos últimos jogos. Para o técnico tricolor o trabalho está sendo feito e com o tempo os frutos serão colhidos.
“O técnico tem que fazer o que estou fazendo. Trabalhar, treinar, criar oportunidades… A partir do momento que as oportunidades claras não acontecem, há um desequilíbrio dos jogadores que temos que trabalhar. Eles são profissionais, são adultos e sabem conviver com essa situação. Qualidade eles têm”, afirmou Oswaldo de Oliveira.