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Torcedores do Flamengo iniciam movimento para que tragédia do Ninho do Urubu não caia no esquecimento
Incêndio que resultou na morte de dez jovens completa seis meses nesta quinta-feiraA trajetória de 124 anos do Clube de Regatas do Flamengo é repleta de glórias e conquistas, dentro e fora de campo. O rubro-negro da Gávea possui a maior torcida do país, com cerca de 40 milhões de devotos e é uma das instituições mais representativas do universo. Apesar de toda a pompa e prestígio que cerca o atual Flamengo, estruturado financeiramente e dono de um dos melhores elencos do país, o ano de 2019 reservou para o clube mais popular do Brasil o seu capítulo mais doloroso e lamentável: A tragédia do Ninho do Urubu.
No dia 8 de fevereiro, um incêndio atingiu as dependências de um alojamento que abrigava atletas da base rubro-negra, no Centro de Treinamento do clube, localizado em Vargem Grande. Dez vidas foram perdidas e o Brasil se uniu em solidariedade no momento mais doloroso da história do Flamengo. Seis meses após a tragédia, torcedores se reuniram e fundaram um movimento chamado: “Nós não esqueceremos”, com o intuito de pressionar as autoridades competentes para que os responsáveis pelo caso sejam punidos de forma severa, para que as famílias sejam amparadas de forma devida e principalmente, para que o dia 8 de fevereiro jamais seja esquecido.
Guilherme Salgado, um dos idealizadores do movimento, conversou com a reportagem da Super Rádio Tupi para falar sobre os pontos abordados pelos rubro-negros. Segundo Guilherme, o Flamengo precisa ser mais transparente e ágil no processo que investiga as causas do incêndio no Ninho do Urubu. O articulador frisou que as famílias não podem ficar desassistidas e por esse motivo, o dia 8 de fevereiro deve se tornar um marco na história do Clube de Regatas do Flamengo.
“A campanha nasceu de uma percepção do grupo Flamengo da Gente, que é um grupo político do Flamengo que reúne associados, conselheiros e torcedores do clube. Nós percebemos que ainda existem muitas respostas a serem dadas pelo Flamengo e pelas autoridades em modo geral. Exigimos que o Flamengo agilize o acordo com essas famílias, para que as famílias não fiquem desassistidas e que os responsáveis sejam punidos. Nós queremos tornar o dia 8 de fevereiro um marco na história do Flamengo, para que isso nunca seja esquecido. Na nossa visão, a situação não está sendo conduzida de forma ágil e transparente, o Flamengo tem que ser um clube com responsabilidade social”, afirmou.
Arthur Vinicius, Athila Paixão, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo de Souza Viana, Samuel Thomas e Vitor Isaías: O Flamengo vai jogar pra sempre com vocês!
“Quem não recorda o passado está condenado a repeti-lo” (George Santayana)