Rio
‘Se eu tivesse no lugar do policial, teria dado um tiro na cabeça dele’, diz Witzel sobre caso na Lagoa
Um morador de rua assassinou dois homens a facadas na Lagoa, Zona Sul do Rio, no último domingoO governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), declarou, na manhã desta segunda-feira, que caso fosse policial militar, teria atirado na cabeça do morador de rua que assassinou a facadas dois homens na Lagoa, Zona Sul do Rio, no último domingo. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa na Secretaria de Estado de Educação, no bairro de Santo Cristo, na Região Central do município.
“Se eu tivesse no lugar do policial, teria dado um tiro na cabeça dele. Mas, o policial foi melhor do que eu imaginava. Ele atirou para neutralizar e tentar recuperar aquela pessoa. Parabéns à Polícia Militar”, afirmou Witzel. O governador ainda declarou: “Nós temos que preservar a vida do agressor também. Para isso que a polícia é treinada. Eventualmente, qualquer tipo de equívoco que aconteceu naquela ação, nós vamos corrigir para evitar que outras como essa aconteçam”.
Ele ainda explicou acerca da arma de choque não surtiu efeito sobre o morador de rua: “Veja que os policiais primeiro atiraram com o taser, para tentar imobilizar, eu já vi policial americano também ter a inefetividade do uso de mais de um taser. O taser é para não matar, se você dá um tiro e aumenta muito a voltagem, o risco de parada cardíaca é grande, então, o policial não tem com usar a voltagem muito elevada”.
“Vamos avaliar o problema do taser. Foi utilizada a arma de fogo e evidentemente que numa situação como aquela, envolvendo várias pessoas ali na localidade, o uso de arma de fogo não é recomendável. Naquele momento foi utilizado”, completou o governador.