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Jorge Jesus sobre apoio dos torcedores: ‘É um sinal que a torcida acredita que podemos’
Técnico projetou partida contra o Emelec pela LibertadoresO Flamengo venceu o Botafogo neste domingo por 3 a 2 pelo Brasileirão. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Jorge Jesus comentou sobre a sequência de jogos que a equipe está enfrentando e destacou a evolução do Rubro-Negro.
“Tirando o Arrascaeta, todas as lesões são traumáticas. O Rodrigo Caio fez um teste hoje pela manhã e nem era para jogar, teve uma pancada contra o Emelec. Estamos jogando de três em três dias, não tem carga para recuperação. É o sexto jogo. Há jogadores que estão no limite, tem os que jogaram 540 minutos. Todo jogo troco três, quatro jogadores. Não dá para mudar 11, nem tenho essa ideia. O Gabigol é um desses jogadores e cada vez mais está mais difícil para trocar. Contra o Emelec tive que inventar, criar. Mas tenho que dar as respostas. Se não dá para caçar com cão, caça com gato. Vencemos uma equipe que fez dois gols de bola parada. Nos dois gols, tivemos falta de atenção. Mas isso é emoção do jogo e muitas vezes os torcedores não têm capacidade de organizar ali. Estou muito feliz. Precisávamos ganhar. Cheguei a oito pontos do Palmeiras e agora estamos a três e cinco do Santos”, afirmou Jorge Jesus.
Jorge Jesus foi muito criticado na última quarta-feira na derrota para o Emelec por 2 a 0 na Libertadores. Neste domingo, o técnico fez substituições corretas e colocou o time para frente, buscando o resultado positivo. Ele comentou sobre o erro da última partida.
“Fiz o que era possível fazer. Não tenho Arrascaeta, Vitinho e Ribeiro. Ou joga com um a menos ou bota alguém ali. Acho que é melhor jogar com 11. O Rafinha já jogou ali na Alemanha e está habituado a fazer varias posições. Não se saiu bem e no segundo tempo jogou de lateral-direito”, ressaltou o técnico.
Pensando no jogo da próxima quarta-feira, Jorge Jesus afirmou que acredita na virada do Flamengo e no resultado positivo no Maracanã.
“É um sinal que a torcida acredita que podemos (os gritos de vamos virar). E nós também acreditamos. Com essa energia positiva e o transportar para dentro de campo, é uma energia muito boa para os jogadores mesmo sem tanto tempo de recuperação. Acreditamos muito na alma, no coração e na vontade de vencer dos jogadores”, encerrou o treinador.