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Com síndrome de pânico, Najila confessa: ‘Achei que meu nome ia ficar em sigilo’

A modelo que acusa Neymar de estupro concedeu uma entrevista ao programa Domingo Espetacular, da Record TV

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A modelo que acusa Neymar de estupro concedeu uma entrevista ao programa Domingo Espetacular, da Record TV
(Foto: Reprodução/ Record TV)

Em entrevista ao programa Domingo Espetacular, da Record TV, a modelo Najila Trindade revelou que não esperava que seu nome viesse a público, após prestar queixa de estupro contra o jogador de futebol Neymar. A expectativa dela era de que sua identidade permanecesse em sigilo, conforme assegurado pela lei em casos de crime sexual.

Sobre isso, Najila desabafou: “Acreditei na lei. Achei que meu nome ia ficar em sigilo. Sigilo. Eu confiei. Eu jamais imaginei que eu estaria na internet e exposta para todo mundo. Até porque isso é um crime. Está tudo distorcido, tudo errado. Minha vida virou do avesso. Eu tento gritar, mas ninguém me escuta”.

A modelo também relatou que a exposição na mídia mexeu muito com ela: “Estou tomando muito remédios nos últimos dias, sem me alimentar. Acho que nesse momento eu preciso de um pouco de tranquilidade. Estou muito abalada. Eu preciso me recuperar. Eu não estou bem. Estou com síndrome do pânico. Eu não como, eu perdi 10 kg na última semana”.

Devido ao quadro de síndrome de pânico, Najila evitou olhar as notícias que saíram sobre o caso na última semana: “Eu me dopei, tomei remédio, muito remédio, ignorei tudo e vivi a base de medicação. Quando acordava vinha flashes das pessoas falando coisas sobre mim e cada vez eu queria me dopar mais, porque está tudo distorcido, errado. Eu queria gritar”.

Ela ainda continuou: “Cada vez mais as coisas saem do controle e as pessoas não têm respeito pela minha dor, a dor do meu filho. Eu não consigo ter minha vida, trabalhar, estudar, ficar com meu filho. Eu não tenho psicológico para ficar falando desse assunto, para sair na rua e as pessoas ficarem me perseguindo”.