Noite de fúria em Copacabana: norueguês destrói postes, carros e acaba agredido

Um turista norueguês foi detido na noite desta segunda-feira (10) após ser flagrado depredando patrimônios público e privados na Praça Demétrio Ribeiro, em Copacabana, Zona Sul do Rio. Ludvik Johan Villanger, de 22 anos, destruiu um poste, danificou placas de sinalização e atingiu vários veículos, incluindo uma motocicleta Honda Elite 125 e um Chevrolet Onix Joy.

Moradores da região registraram os atos de vandalismo. Em vídeos, o turista aparece chutando carros e motos estacionados, e quebrando retrovisores e vidros. Além disso, ele balança um poste de sinalização até as placas caírem. O estrangeiro teria cometido o crime após não conseguir pegar um táxi.

Populares intervieram e agrediram Ludvik antes da chegada da Polícia Militar. Segundo a PM, agentes do 19° BPM (Copacabana) foram acionados para verificar uma ocorrência de agressão e constataram que o estrangeiro havia depredado diversos bens. Além dos danos materiais, uma mulher relatou à polícia ter sido agredida pelo turista ao tentar impedir os atos de vandalismo.

Ludvik foi encaminhado à UPA de Copacabana para atendimento médico e, posteriormente, preso por dano ao patrimônio. Ele foi liberado após pagamento de fiança.

Vítima comenta o episódio

A motorista de aplicativo Magsan Gomes foi uma das vítimas, ela teve seu carro danificado e relatou o que aconteceu.

“Ele quebrou o poste, veio pra cá, derrubou as motos e veio pra cima do meu carro. Aí eu fui falar com ele para não ficar chutando o meu carro e ele veio para cima de mim. Até que eu chamei os meninos ali, os seguranças do Caju, eu comecei a chamar eles. A galera apareceu na janela, começou a gritar ‘polícia, polícia!’, aí foi quando veio a galera toda pra conter ele”, relatou a motorista.

A delegada Luciana Ribeiro, responsável pela investigação, revelou que Ludvik chegou na delegacia ainda alterado. “Ele chegou na delegacia bem alterado ainda, aparentemente estava alcoolizado. A gente não fez o exame toxicológico para verificar se ele tinha usado alguma substância, até porque isso não modificava o crime cometido.”