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Crise econômica nos EUA: Trump enfrenta queda nas bolsas e risco de greve
Mercados reagem negativamente às políticas do presidente, enquanto crise ameaça instabilidade global
O governo de Donald Trump atravessa um período de forte instabilidade econômica. Às vésperas de completar dois meses no cargo, o presidente enfrenta a reação negativa do mercado às suas políticas comerciais, além da ameaça de paralisação do governo por falta de orçamento.
Nesta segunda-feira (11), os índices das bolsas americanas registraram quedas expressivas, com o Dow Jones caindo quase 900 pontos, o S&P 500 recuando 2,7% e o Nasdaq despencando 4%, resultando em perdas superiores a US$ 1 trilhão, segundo a Bloomberg. Empresas como Tesla e United Airlines foram duramente impactadas.
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Além disso, o impasse no Congresso pode levar ao shutdown, interrompendo serviços essenciais como tráfego aéreo e programas de assistência alimentar. A tensão se intensifica com a decisão de Trump de elevar tarifas comerciais contra Canadá e México, gerando forte oposição do recém-empossado primeiro-ministro canadense, Mark Carney.
O cenário pode gerar uma repercussão direta no Brasil e outros países, aumentando o valor do dólar e criando instabilidade no mercado de investimentos.
Enquanto isso, cortes drásticos na ajuda humanitária internacional também geram controvérsia. O secretário de Estado, Marco Rubio, anunciou a suspensão de 83% dos programas da USAID, medida que afeta diretamente milhões de pessoas ao redor do mundo.
Diante desse cenário, especialistas alertam para o risco de recessão e instabilidade global. O desdobramento da crise será decisivo para os rumos da administração Trump nos próximos meses.
