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Produção industrial registra variação nula (0,0%) em janeiro

Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por máquinas e equipamentos

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Em janeiro a produção industrial nacional mostrou variação nula frente a dezembro de 2024, na série com ajuste sazonal, interrompendo três meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 1,2%. Na comparação com janeiro de 2024, a indústria cresceu 1,4%, registrando o oitavo resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação. O dado faz parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira (11) pelo IBGE. 

Janeiro 2025/ Dezembro 20240,00%
Janeiro 2025/ Janeiro 20241,40%
Acumulado no ano1,40%
Acumulado em 12 meses2,90%
Média Móvel Trimestral-0,30%

O índice acumulado dos últimos doze meses avançou 2,9%, mostrando taxa positiva, mas reduzindo o ritmo de crescimento frente aos resultados dos meses anteriores.

Na variação nula (0,0%) da atividade industrial na passagem de dezembro de 2024 para janeiro de 2025, observa-se perfil disseminado de taxas positivas, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas e 18 dos 25 ramos industriais pesquisados. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por máquinas e equipamentos (6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3,0%), com a primeira eliminando o recuo de 2,1% verificado em dezembro de 2024, quando interrompeu dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 4,6%; e a segunda voltando a crescer após registrar perda de 13,2% nos dois últimos meses de 2024.

Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de produtos de borracha e de material plástico (3,7%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%), de produtos diversos (10,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,3%), de móveis (6,8%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (5,0%) e de produtos alimentícios (0,4%).

Por outro lado, entre as seis atividades que apontaram redução na produção, a de indústrias extrativas (-2,4%) exerceu o principal impacto em janeiro de 2025 e interrompeu dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 0,5%. Vale destacar também as contribuições negativas registradas pelos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%).

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