Grande Rio brilha na última noite e se destaca na Sapucaí
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Grande Rio brilha na última noite de desfiles do Grupo Especial e se destaca na Sapucaí

Mocidade Independente, Paraíso do Tuiuti e Portela também marcaram presença com enredos potentes, mas enfrentaram desafios ao longo da apresentação

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Grande Rio brilha na última noite de desfiles do Grupo Especial e se destaca na Sapucaí. Foto: Douglas Pereira/Rádio Tupi

A terceira e última noite de desfiles do Grupo Especial do Rio, nesta terça-feira (4), trouxe um espetáculo de cores, história e emoção para a Marquês de Sapucaí. Entre as quatro escolas que atravessaram a avenida nesta noite, a Grande Rio foi o grande destaque, impressionando o público e os jurados com um desfile grandioso e envolvente.

Mocidade Independente, Paraíso do Tuiuti e Portela também marcaram presença com enredos potentes, mas enfrentaram desafios ao longo da apresentação.

Confira os resumos das outras duas noites do Grupo Especial:

A Super Rádio Tupi vai transmitir a apuração das escolas de samba do Rio nesta Quarta-Feira de Cinzas (5).

Mocidade aposta em tecnologia, mas enfrenta desafios

A Mocidade Independente de Padre Miguel levou à avenida o enredo “Voltando para o Futuro – Não Há Limites pra Sonhar”, revisitando os anos 90 com referências nostálgicas e inovações tecnológicas.

A escola surpreendeu ao não utilizar um tripé alegórico na comissão de frente, substituindo-o por cinco painéis de LED, um humanóide gigante em coreografia sincronizada e cachorrinhos-robôs que encantaram o público. Os carros alegóricos retrataram dispositivos eletrônicos e a exploração espacial, enquanto a bateria manteve a tradição da icônica “paradinha”.

O desfile também prestou homenagem à carnavalesca Márcia Lage, falecida em janeiro deste ano. No entanto, falhas no acabamento das alegorias e fantasias chamaram atenção dos jurados.

 
 
 
 
 
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Paraíso do Tuiuti emociona, mas perde fôlego na avenida

Com o enredo “Quem Tem Medo de Xica Manicongo?”, a Paraíso do Tuiuti trouxe a história de uma das primeiras pessoas negras e transgênero registradas no Brasil colonial.

O desfile emocionou com uma comissão de frente protagonizada por travestis e pessoas trans, incluindo a deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP), que desfilou com uma faixa presidencial. Entre os destaques estavam Linn da Quebrada e Eloina dos Leopardos, pioneira como rainha de bateria travesti no Carnaval do Rio.

Apesar do impacto do enredo, a escola enfrentou dificuldades na evolução devido a problemas na entrada dos carros alegóricos, o que comprometeu o ritmo da apresentação.

 
 
 
 
 
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Grande Rio encanta com espetáculo amazônico

A Grande Rio brilhou com o enredo “Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós”, inspirado na formação da religião afro-brasileira Tambor de Mina e na saga das três princesas turcas.

Com alegorias grandiosas, figurinos impecáveis e um desfile dinâmico, a escola conquistou o público e os jurados. A evolução fluida e a consistência da apresentação colocam a Grande Rio como forte candidata ao título deste ano.

 
 
 
 
 
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Portela homenageia Milton Nascimento, mas não empolga

A Portela prestou homenagem a Milton Nascimento com o enredo “Cantar Será Buscar o Caminho que Vai Dar no Sol”. O cantor, aos 82 anos, participou do desfile, que celebrou sua obra e influência na música brasileira.

O desfile trouxe efeitos de luz na comissão de frente e alegorias inspiradas em clássicos como “Trem Azul” e “Um Girassol da Cor de Seu Cabelo”. No último carro, Milton Nascimento foi retratado como o Sol da Portela, enquanto drones formavam um sol no céu.

Apesar da emoção da homenagem, o desfile teve problemas na execução. Alegorias abaixo das expectativas e um samba que não contagiou o público foram apontados como pontos fracos da apresentação. Maior campeã do carnaval carioca, a Portela não vence desde 2017.

 
 
 
 
 
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