Carnaval
Segunda noite da Série Ouro no Rio tem desfiles marcantes e contratempos
Oito escolas de samba desfilaram com enredos impactantes, buscando uma vaga no Grupo Especial
A segunda noite de desfiles da Série Ouro do Carnaval do Rio realizada neste sábado (1º), trouxe apresentações diversificadas à Marquês de Sapucaí. Oito escolas de samba desfilaram com enredos impactantes, buscando uma vaga no Grupo Especial.
Favoritas ao acesso e possíveis rebaixadas
Com os desfiles concluídos, Unidos do Porto da Pedra, Acadêmicos de Niterói, Estácio de Sá, União de Maricá e União da Ilha do Governador se destacam na disputa pelo acesso.
Por outro lado, duas escolas serão rebaixadas para a Série Prata. As candidatas ao declínio são Inocentes de Belford Roxo, Botafogo Samba Clube e Tradição. A apuração, marcada para a tarde de quinta-feira (6) definirá o futuro das agremiações.
Emoções e imprevistos
Após uma década afastada, a Tradição retornou com o enredo “Reza”, inspirado na música de Pretinho da Serrinha. A escola emocionou o público ao celebrar a diversidade espiritual e a inclusão da comunidade LGBTQIA+, porém enfrentou problemas estéticos, falhas na evolução e dificuldades no casal de mestre-sala e porta-bandeira, que prejudicaram a apresentação.
A União do Parque Acari destacou a importância do violão na cultura brasileira com o enredo “Cordas de Prata – O Retrato Musical do Povo”. Com alegorias bem elaboradas e fantasias caprichadas, a escola mostrou forte harmonia e se consolidou entre as favoritas ao acesso.
A Acadêmicos do Vigário Geral homenageou o cronista Francisco Guimarães com “Ecos de um Vagalume”. O desfile exaltou a resistência cultural das periferias, mas enfrentou contratempos técnicos que comprometeram sua fluidez na avenida.
A Unidos de Bangu, afetada por um incêndio que destruiu suas fantasias semanas antes do Carnaval, desfilou fora da competição oficial. Mesmo sem concorrer este ano, a apresentação surpreendeu e mostrou que a escola teria totais condições de disputar o título da Série Ouro. O desfile da agremiação trouxe uma crítica social sobre a luta dos povos indígenas e o abandono das populações após grandes construções.
Já a Unidos do Porto da Pedra trouxe um enredo sobre Fordlândia, projeto de Henry Ford na Amazônia. Com alegorias grandiosas e uma bateria inovadora, a escola se posicionou entre as candidatas ao título da Série Ouro.
A São Clemente apostou na defesa da causa animal com “A São Clemente Dá Voz a Quem Não Tem”, mas enfrentou problemas de harmonia e alegorias, colocando a agremiação em risco de rebaixamento.
A Acadêmicos de Niterói trouxe toda a energia e tradição das festas juninas para o carnaval carioca com “Vixe Maria”. Com um enredo vibrante e uma evolução bem executada, a escola celebrou os santos juninos, as quadrilhas, as comidas típicas e os folguedos que fazem parte da cultura popular brasileira.
Encerrando a noite, o Império Serrano homenageou Beto Sem Braço com “O Que Espanta Miséria é Festa”. A escola apostou na força do samba e na religiosidade, superando pequenos problemas técnicos. A agremiação também foi afetada pelo incêndio na fábrica e não concorre este ano.
Melhores momentos das escolas na Sapucaí
Tradição
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Unidos do Parque Acari
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Acadêmicos de Vigário Geral
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Unidos de Bangu
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Porto da Pedra
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São Clemente
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Acadêmicos de Niterói
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Império Serrano
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