Pablo Oliveira
Polêmica sobre comida no Sambódromo gera reação de Paes: “Pode levar o rango que quiser”
Liesa divulgou restrições, mas prefeito passou por cima e liberou.
A poucos dias do Carnaval, uma controvérsia tomou conta dos foliões que vão ao Sambódromo da Marquês de Sapucaí. A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) divulgou regras limitando a quantidade de alimentos e bebidas que o público poderia levar para os desfiles. Segundo a Liesa, cada pessoa poderia entrar com até dois alimentos lacrados e devidamente conservados, além de garrafas plásticas de até 500ml. No entanto, o prefeito Eduardo Paes se manifestou nas redes sociais e garantiu que não haverá restrições: “Pode levar o rango que quiser”.
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A polêmica se intensificou quando a Riotur, órgão da prefeitura do Rio, publicou regras diferentes, vetando copos térmicos e exigindo que os alimentos fossem industrializados e lacrados. Já o presidente da Liesa, Gabriel David, tentou apaziguar a situação, afirmando que a prioridade era o “bom senso” e que as regras visavam garantir segurança e organização no evento. Ele destacou que itens como latas e recipientes grandes permanecem proibidos para evitar conflitos com patrocinadores e manter a ordem dentro do Sambódromo.
Apesar da tentativa de esclarecimento, a falta de alinhamento entre a Liesa e a prefeitura gerou confusão entre os espectadores. Enquanto a página oficial da Rio Carnaval reforça a limitação de dois alimentos e duas garrafas plásticas, o posicionamento de Paes contraria essas diretrizes, deixando os foliões sem uma orientação clara. Muitos usaram as redes sociais para questionar se a liberação do prefeito será realmente respeitada na entrada do evento.
Com a proximidade dos desfiles, espera-se que haja uma definição clara sobre o que será permitido, evitando transtornos na entrada do Sambódromo. Será que os foliões vão mesmo poder levar “o rango que quiser?”.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Super Rádio Tupi.