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Boa notícia! Sai vacina 100% nacional contra a dengue
Vacina 100% nacional contra a dengue é lançada no Brasil: uma grande conquista no combate à doença! Entenda como ela funciona.O Brasil deu um passo significativo na área da saúde com o anúncio da produção em larga escala da primeira vacina totalmente nacional contra a dengue. Este avanço é fruto de uma colaboração entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, sob o Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL) do Ministério da Saúde. Com previsão de distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 2026, a vacina será de dose única, prometendo aumentar a autonomia do país na produção de imunizantes.
O projeto, que conta com um investimento de R$ 1,26 bilhão, será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e terá o suporte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aprovação do registro. A vacina será destinada a pessoas de 2 a 59 anos, conforme as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI), e a capacidade produtiva está projetada para crescer em 50 vezes nos próximos anos.
Qual é o impacto da nova vacina contra a dengue?
A introdução da vacina nacional contra a dengue representa um avanço crucial na saúde pública brasileira. A dengue é uma doença endêmica no país, e a disponibilidade de um imunizante produzido localmente reduz a dependência de vacinas importadas, além de fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS). Este projeto faz parte da estratégia do Novo PAC, que visa ampliar a autonomia do Brasil na produção de medicamentos e imunizantes.
Além disso, o governo destinou R$ 68 milhões para estudos clínicos que buscam ampliar a faixa etária do público-alvo e avaliar a coadministração com a vacina contra chikungunya. Essa iniciativa demonstra um compromisso com a inovação e a adaptação às necessidades de saúde da população.
Outras iniciativas de inovação no SUS
O evento “SUS como alavanca da inovação e produção em saúde” trouxe à tona outras parcerias público-privadas significativas. Entre elas, destaca-se a construção da primeira fábrica de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) de insulina da América Latina. Este projeto, parte do Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), envolve a Fiocruz e a empresa Biomm, com a unidade produtiva sendo instalada em Eusébio, Ceará.
Além disso, o governo anunciou o desenvolvimento de vacinas nacionais para gripe aviária e Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A parceria entre o Instituto Butantan e a Pfizer permitirá a produção de até 8 milhões de doses anuais da vacina contra VSR, com expectativa de evitar 28 mil internações anuais causadas pelo vírus.
Produção nacional de insulina: Um passo rumo à autossuficiência
A produção nacional de insulina Glargina é outro marco importante. A unidade produtiva, que deve alcançar 70 milhões de unidades anuais até 2027, representa um avanço significativo na autossuficiência do Brasil em medicamentos essenciais. Esta iniciativa não só fortalece a capacidade produtiva nacional, mas também assegura o fornecimento contínuo de insulina para pacientes que dependem deste medicamento.
Com estas iniciativas, o Brasil demonstra um compromisso sólido com a inovação e a produção local na área da saúde, buscando garantir um sistema de saúde mais robusto e independente. A produção nacional de vacinas e medicamentos é um passo essencial para a melhoria da saúde pública e para a redução da dependência de importações, fortalecendo a economia e a segurança sanitária do país.