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William Bonner revela temor de locais públicos: ‘Esquerda ou direita vai me hostilizar’
O comunicador revelou que evita comparecer a eventos pois teme que pessoas o ataquem devido a opiniões políticas
Durante sua participação no programa Altas Horas, apresentado por Serginho Groisman, neste sábado (22), o jornalista William Bonner falou sobre os desafios que enfrenta devido à polarização política.
O comunicador revelou que evita comparecer a eventos como shows e peças de teatro, pois teme que pessoas o ataquem devido a opiniões políticas.
“Entendo que alguém, ou a esquerda ou a direita, vai me hostilizar. Agora, eu tenho que dizer, show da Blitz, não vou. Ah. Teatro, não vou. Não, não vou. Eu recebo muitos convites, mas por quê? Qual é o meu temor?”, disse o jornalista.
O William Bonner falou no #AltasHoras sobre a esquerda ou direita hostilizarem ele num teatro, cinema ou lugares públicos, por isso mal sai de casa, em viagens ele prefere ir de carro por causa da intolerância política das pessoas que não conseguem conviver com as diferenças pic.twitter.com/ugfuDPxlhe
— Allan (@limalblue) February 23, 2025
Bonner ressaltou que, em lugares públicos como aeroportos ou aviões, basta uma pessoa levantar a voz, ou começar a grava-lo sem sua permissão, para ‘arruinar’ tudo. Por isso, o jornalista afirma que prefere evitar situações como essa e ir aos lugares de carro.
“Se eu for a um teatro e houver um, porque basta um num teatro, num avião, num aeroporto, basta um levantar a voz e fazer uma graça, com o celular na mão filmando, eu arruíno o show, eu arruíno a peça de teatro, eu estrago a viagem de todo mundo. Então, eu prefiro viajar de carro, eu evito esse tipo de coisa.”, explicou.
No entanto, Bonner também destacou que ainda há muitas pessoas dispostas a ouvir o outro e a valorizar talentos, o que, para ele, representa uma esperança de convivência respeitosa na sociedade.
“Mas tem muita gente ainda, e isso aqui é uma prova, que tá com coração aberto para escutar o outro, entendeu? Para aplaudir talentos, como a gente tá vendo aqui. Então, enquanto isso houver, haverá esperança que seja assim, né?”, afirmou.
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