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Perícia investiga causas de incêndio em fábrica de fantasias no Rio

Polícia encontra ligações clandestinas de energia em galpão; advogada desconhece um dos proprietários

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Incêndio na fábrica de fantasias
Incêndio na fábrica de fantasias. Foto: Reprodução/ Centro de Operações Rio

Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e policiais da 21ª DP (Bonsucesso) realizaram uma perícia na manhã desta quinta-feira (13), no interior da fábrica de fantasias que sofreu um incêndio na última quarta-feira (12).

Acompanhados por técnicos da Light, os agentes chegaram ao local pouco antes das 9h e concluíram os trabalhos por volta das 10h30. O estabelecimento permanece interditado.

Área interditada por incêndio. Foto: Carlos Jr/Tupi

Investigações apontam que duas empresas operavam no mesmo galpão, ambas registradas para a mesma atividade. Os proprietários são Milton Gonzalez, de 77 anos, e Hélio Araújo de Oliveira, de 41. A advogada das empresas disse desconhecer Milton e afirmou que Hélio prestará depoimento quando intimado.

Ligações clandestinas no galpão

Durante a perícia, a Polícia Civil identificou ligações clandestinas de energia elétrica no galpão. Todas as máquinas utilizadas pelos aderecistas estavam conectadas por meio de “gatos”. Os investigadores agora buscam determinar se essas conexões irregulares foram a causa do incêndio, que destruiu grande parte do galpão e afetou alas de três escolas de samba da Série Ouro.

Veja vídeo do incêndio:

O engenheiro civil e perito Júlio César da Silva, professor da UERJ, esteve no local e sugeriu que o incêndio pode ter sido provocado por problemas elétricos, agravados pelo uso intensivo devido ao período carnavalesco.

“ A gente diz que um tipo de edificação como essa é um risco de incêndio muito elevado e que deveria ter um controle, um cuidado muito maior de prevenção”

Ele destacou que os materiais utilizados nas fantasias são altamente inflamáveis, aumentando o risco de incêndio. Silva também apontou a falta de fiscalização preventiva e questionou se havia medidas de segurança adequadas, como brigada de incêndio, extintores e rotas de fuga, observando que muitas pessoas ficaram presas e não sabiam como evacuar o local.

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