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Tratamento integrativo pode ajudar no combate a obesidade

OMS estima que 2025 deve registrar cerca de 2,3 bilhões de pessoas acima do peso ao redor do mundo. Nutrólogo explica que fatores psicológicos e genéticos também contribuem para a condição

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O crescimento significativo nos índices de sobrepeso e obesidade registrados pelo mundo têm ligado um sinal de alerta. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgados pela Agência Brasil, apontam que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estarão acima do peso. Do total, cerca de 700 milhões de indivíduos estarão com obesidade.

Embora ambas as condições tratem do peso corporal do indivíduo, elas são distintas e têm diferentes formas de tratamento. De acordo com o nutrólogo Dr. Lucas Rocha, a principal diferença entre sobrepeso e obesidade está no grau de excesso de peso em relação à altura, normalmente avaliado pelo índice de massa corporal (IMC).

“O sobrepeso é caracterizado por um IMC entre 25 e 29,9 e pode representar um risco aumentado para a saúde, dependendo de outros fatores como a composição corporal e a presença de gordura visceral. Já a obesidade é definida por um IMC de 30 ou mais e geralmente está associada a um maior risco de doenças metabólicas, cardiovasculares e inflamatórias. Além disso, a obesidade é classificada em graus, refletindo a gravidade do excesso de peso e o impacto na saúde”, explica o médico.

O nutrólogo avalia que o estudo da OMS é alarmante, e reflete não apenas um problema de saúde pública, mas também uma crise social e econômica global. Segundo ele, o aumento dessas condições pode estar relacionado à transição para estilos de vida mais sedentários e ao consumo crescente de alimentos ultraprocessados e ricos em calorias.

“Além disso, fatores psicológicos e genéticos também podem contribuir. Por isso, é fundamental que os governos, profissionais de saúde e a sociedade civil trabalhem juntos para promover estratégias de prevenção, conscientização e acesso a tratamentos eficazes”, analisa.

Tratamento integrativo

A nutrologia tem um papel fundamental no tratamento integrativo dessas condições, oferecendo uma abordagem baseada em evidências e que pode ir além da perda de peso superficial. Essa especialidade tem como objetivo identificar causas subjacentes, como distúrbios metabólicos e hormonais, além de prescrever planos alimentares personalizados que priorizam a saúde metabólica e a redução de inflamações.

“Em casos específicos, o médico também pode prescrever fármacos modernos e seguros para auxiliar na perda de peso e no controle metabólico, acompanhar o paciente de forma multidisciplinar, integrando o tratamento com outros profissionais como psicólogos, educadores físicos e cirurgiões, além de focar na sustentabilidade, ajudando o paciente a adotar mudanças duradouras no estilo de vida”, esclarece Dr. Lucas Rocha.

Doenças associadas à obesidade

Segundo o especialista, a condição está diretamente relacionada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e dislipidemia, que eleva os níveis de colesterol LDL (ruim) e triglicerídeos e reduz o HDL (colesterol bom).

“A obesidade também pode causar aterosclerose, em que o acúmulo de gordura pode levar ao endurecimento e obstrução das artérias, e cardiomiopatia, em que o excesso de peso sobrecarrega o coração e aumenta o risco de insuficiência cardíaca. Além de síndrome metabólica, que é um conjunto dos fatores citados acima”, explica o médico.

No entanto, Dr. Lucas Rocha reconhece que em alguns casos é necessário tomar medidas mais invasivas, como a cirurgia bariátrica ou balão intragástrico, por exemplo. “Essas opções devem ser consideradas quando o paciente tem IMC igual ou superior a 40, ou entre 35 e 39,9 com comorbidades graves (como diabetes tipo 2 ou hipertensão não controlada) e se há riscos imediatos à saúde devido ao excesso de peso.”

“Essas condições podem ser crônicas e requerem cuidado integral e contínuo. Além disso, é essencial desmistificar o uso de medicamentos e tratamentos avançados que, quando bem indicados, podem transformar vidas. A prevenção também precisa ser prioridade, com investimentos em educação nutricional e políticas públicas que favoreçam ambientes saudáveis e acessíveis para todos”, finaliza o especialista.

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