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Faxineira cobra R$ 115 mil de espólio de campeão do mundo
Esposa do caseiro da mansão da família em Teresópolis, município do Rio, Maria entrou com a ação ainda em 2023.![](https://www.tupi.fm/wp-content/uploads/2022/12/fundo-de-futebol-na-grama-com-trofeu_23-2147832113.jpg)
A briga judicial entre a faxineira Maria Lucia Vieira Gomes, funcionária de Zagallo por mais de três décadas, e a família do ex-jogador ganhou um novo capítulo. Isso porque a Justiça agendou para o dia 7 de abril uma audiência sobre o caso. A mulher cobra R$ 115 mil de direitos trabalhistas.
Esposa do caseiro da mansão da família em Teresópolis, município do Rio, Maria entrou com a ação ainda em 2023. Ela busca na Justiça reconhecimento do vínculo empregatício e direitos trabalhistas referentes aos 35 anos de trabalho na residência. Segundo depoimento, ela prestava serviços domésticos diários e cozinhava aos fins de semana e feriados.
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Inicialmente, a Justiça julgou improcedência o pedido, pois, de acordo com UOL, não ficou comprovado que Maria Lucia realizava os serviços de forma contínua. A única testemunha levada ao processo não pôde confirmar a alegação da ex-funcionária, pois trabalhava em outra residência e não tinha acesso à rotina da casa de Zagallo.
“A juíza não prestou o testemunho de uma das nossas testemunhas e nem aceitou o depoimento do filho do réu, pois disse que ele não compunha o núcleo familiar. A gente acha um erro grave”, disse o advogado Maicon Ramos Tavares, que representa a mulher.
Anulação da sentença
Os advogados de Maria conseguiram comprovar que Mario César, filho do Velho Lobo, fez parte do núcleo familiar e, sendo assim, poderia depor. Ainda de acordo com UOL, o herdeiro havia sido impedido pelo tribunal de testemunhar no processo – prejudicando, portanto, a ex-funcionária.
“A casa era muito grande e só havia o marido de dona Maria de caseiro. A gente sabe que tinha uma funcionária para fazer serviços domésticos. Quem limpava? Quem fazia todo o outro serviço de limpeza se ele só atuava como caseiro?”, questionou Maicon Ramos Tavares, advogado de Maria.
O desembargador Jorge Fernando Fonte entendeu que a sentença, dada como improcedente, representou o cerceamento do direito de defesa de Maria. E, portanto, concedeu a liminar.
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