Hamas interrompe libertação de reféns e Israel reforça segurança

O Hamas anunciou, nesta segunda-feira (10), a suspensão da libertação de reféns israelenses que vinha ocorrendo como parte do acordo de cessar-fogo com Israel.

Segundo o grupo, a decisão se deve a supostas violações do acordo por parte do governo israelense, incluindo ataques a posições palestinas dentro da Faixa de Gaza e o bloqueio à entrada de ajuda humanitária.

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A entrega de novos reféns estava prevista para sábado (15), quando três israelenses capturados nos ataques de 7 de outubro de 2023 seriam soltos. Em troca, Israel libertaria um número ainda não divulgado de prisioneiros palestinos.

Diante do impasse, o governo israelense declarou estar preparado para “qualquer cenário” e colocou suas forças militares em alerta máximo. “A suspensão da libertação de reféns é uma violação total do cessar-fogo”, afirmou o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz.

O conflito voltou ao centro das atenções com declarações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sobre Gaza. Durante uma reunião com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, Trump sugeriu que os palestinos fossem removidos do território e que os Estados Unidos assumissem o controle da região. O Hamas repudiou publicamente a proposta, mas não mencionou o ex-presidente no comunicado oficial sobre a suspensão das libertações.