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Combate às chamas em fábrica na Ilha do Governador pode durar até domingo, diz secretário da Defesa Civil

Por conta das explosões, a região ficou em pânico

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Cerca de 65 militares atuam no combate às chamas. Fotos: Tiê Leal

O combate ao incêndio de grandes proporções em uma fábrica de óleo lubrificante, na Ribeira, na Ilha do Governador, pode se prolongar até o domingo (8). Segundo Tarciso Salles, Secretário da Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, as equipes ainda estão atuando em um foco na parte interior da empresa.

“Certamente iremos fazer o combate durante toda noite, e talvez durante o dia de amanhã. Ainda há um grande foco de incêndio, continuamos no combate. Estamos orientando os moradores, não temos informações ainda de o quanto tóxica é essa fumaça. Não há orientação para evacuação. No momento, a fumaça não está direcionada para a comunidade”, contou o secretário.

Por conta das explosões, a região ficou em pânico. Davidson, morador local, falou sobre o momento de desespero. “Eu subi na laje e vi uma explosão lá. Nunca tinha acontecido isso aqui, é a primeira vez”, relatou, ainda visivelmente abalado com o susto. Ele e muitos outros vizinhos ficaram temerosos com a magnitude das explosões e o risco iminente que se apresentava. “Ficamos muito assustados por causa da explosão”, comentou.

Além das explosões, a fumaça densa e tóxica gerada pelo incêndio se tornou uma preocupação para os moradores da área. Para evitar os danos à saúde causados pela inalação de substâncias nocivas, famílias inteiras estão mantendo suas janelas fechadas. David explicou a preocupação: “A janela está fechada para a fumaça não entrar.”

O Corpo de Bombeiros, ciente da gravidade da situação, mobilizou 65 profissionais de 15 unidades diferentes para combater as chamas. A atuação dos bombeiros vai além do controle das labaredas, pois também buscam proteger as áreas não afetadas e evitar a propagação do fogo. Até o momento, não foram registradas vítimas.

A fábrica, em nota, comunicou que o incêndio foi causado por um foco detectado dentro da planta. Foi informado ainda que todos os protocolos de segurança necessários foram seguidos para minimizar danos. Contudo, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foi acionado e está acompanhando a situação de perto. Técnicos do Inea trabalham junto aos bombeiros para avaliar os impactos ambientais da ocorrência.

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