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Anvisa proíbe creatina em alimentos e bane marca de tapioca do mercado

A Anvisa proibiu um ingrediente inesperado em alimentos comuns, e isso pode mudar o mercado de suplementos

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Anvisa proíbe creatina em alimentos e bane marca de tapioca do mercado
Tapioca (Créditos: depositphotos.com / MKPK)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recentemente tomou uma decisão significativa em relação à presença de creatina em alimentos, resultando na suspensão da fabricação e comercialização de uma marca específica de tapioca. A ação foi oficializada para evitar a utilização indiscriminada deste suplemento em produtos de consumo comum, visando proteger a saúde dos consumidores.

Tal decisão reflete a política rigorosa da Anvisa em relação à inclusão de substâncias voltadas para aumento de desempenho físico em produtos que não deveriam conter esses aditivos. A seguir, são explorados os motivos que levaram à supressão e as implicações desse ato regulatório.

Por que a Anvisa proibiu a creatina em alimentos?

A creatina é amplamente reconhecida pelos seus efeitos benéficos em práticas esportivas, onde auxilia no ganho de força e na recuperação muscular. No entanto, sua inclusão em alimentos convencionais, sem um exame criterioso, levanta potenciais preocupações de segurança. A principal razão para a proibição é a ausência de regulamentação que permita o uso seguro da creatina em produtos alimentícios comuns.

Além disso, a creatina é aprovada apenas para suplementação alimentar direcionada a adultos que praticam atividades físicas intensas. Integrá-la a alimentos consumidos por uma população mais ampla, sem distinções de idade ou estado de saúde, pode acarretar riscos inesperados e indesejados. A resolução da Anvisa visa controlar essa exposição inadequada e proteger a saúde pública.

Quais são os efeitos da creatina no corpo?

A creatina é um composto que naturalmente fornece energia muscular, sendo altamente apreciada por atletas e aqueles que buscam melhorar seu desempenho físico. Entre seus efeitos mais notáveis estão o aumento da massa muscular e a melhoria na performance em treinos de alta intensidade. No aspecto fisiológico, a creatina atua intensificando a regeneração das fibras musculares, fato que contribui para a recuperação pós-exercício mais eficiente.

Ademais, há evidências de que a creatina pode beneficiar a função cognitiva e retardar o aparecimento de condições como a sarcopenia. Contudo, o consumo inadequado sem orientação profissional pode levar a efeitos adversos, reforçando a importância de uma regulação adequada de seu uso em alimentos.

Anvisa proíbe creatina em alimentos e bane marca de tapioca do mercado
Creatina em pó (Créditos: depositphotos.com / Casimiro_PT)

A creatina é segura como suplemento?

Quando utilizada sob supervisão de profissionais da saúde, a creatina é considerada um suplemento seguro para a grande maioria dos usuários. Especialistas prescrevem dosagens específicas com base em uma série de fatores como idade, gênero e nível de atividade física, assegurando assim que as necessidades individuais sejam atendidas de forma eficaz e segura.

No entanto, é crucial que a creatina não seja consumida sem a devida orientação, especialmente quando associada a alimentos que não são destinados ao público atlético. A Anvisa ressalta que seguir as diretrizes e regulamentos é fundamental para prevenir riscos à saúde.

O que ainda é permitido em relação ao suplemento?

A creatina permanece autorizada como suplemento por si só, desde que seu uso seja devidamente orientado por autoridades de saúde. Nutricionistas e outros especialistas avaliam e acompanham o consumo para assegurar que a substância seja utilizada de forma a maximizar seus benefícios sem comprometer a saúde dos usuários.

Portanto, efetuar uma supervisão minuciosa e seguir as diretrizes da Anvisa são etapas essenciais para garantir que o suplemento contribua positivamente para a saúde física e mental dos consumidores, mantendo o foco em uma abordagem responsável na sua utilização.

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