Os 7 sinais ocultos da Psoríase que você precisa conhecer!

A psoríase é uma doença autoimune caracterizada pelo surgimento de lesões na pele, as quais frequentemente coçam e descamam. É comum que os sintomas apareçam entre os 20 e 35 anos, embora possam ocorrer em outras faixas etárias. A doença é não contagiosa e apresenta como característica principal as chamadas placas eritematosas, feridas avermelhadas que descamam, liberando pele esbranquiçada ou prateada.

Apesar de parecer fácil de ser identificada, muitos pacientes demoram anos para receber o diagnóstico correto. Acredita-se que um dos fatores que atrasam esse diagnóstico seja a identificação incorreta das lesões, muitas vezes tratadas como alergias. Além disso, os sintomas podem se manifestar inicialmente em áreas restritas, levando ao tratamento inadequado.

Como é realizado o diagnóstico da psoríase?

O diagnóstico de psoríase é frequentemente tardio, pois a aparência das lesões na pele pode facilmente ser confundida com outras condições. Cerca de 1% dos pacientes conseguem um diagnóstico em menos de um ano, enquanto muitos outros levam até cinco anos. A falta de conscientização e visita a especialistas são pontos críticos nesse atraso.

Os sintomas variam, mas incluem coceira, queimação na pele, lesões inflamadas, e descamação. Tais manifestações frequentemente levam a um tratamento caseiro inadequado com hidratantes ou pomadas que visam tratar alergias, o que não é o caso da psoríase, que necessita de intervenções médicas específicas.

Quais as áreas afetadas pela psoríase?

A psoríase não afeta apenas a pele; seu impacto emocional nos pacientes é significativo. Cerca de 70% dos afetados relatam sentir alterações emocionais devido à condição. A estigmatização impacta a autoestima e o bem-estar mental. Sintomas como ansiedade, estresse e, em alguns casos, depressão, são comuns entre os pacientes.

As lesões mais frequentes aparecem no couro cabeludo, cotovelos, pescoço e rosto. No entanto, outras regiões como joelhos, pernas e braços também são afetadas. O desconforto físico somado ao julgamento social pode levar a um ciclo de estresse, exacerbando ainda mais os sintomas.

Quais são os fatores que desencadeiam com a doença?

A genética desempenha um papel significativo no surgimento da psoríase. Além disso, determinados fatores ambientais ou comportamentais podem desencadear ou agravar a doença. Por exemplo, infecções na garganta, climas frios, certos medicamentos ou até mesmo altos níveis de estresse podem precipitar os sintomas.

Entre os desencadeantes mencionados, o estresse é um dos mais frequentes. Pacientes costumam notar que períodos de alta tensão emocional pioram as erupções cutâneas. Esse ciclo vicioso entre o estresse e a psoríase torna o manejo emocional uma parte importante do tratamento da doença.

Como tratar a psoríase?

Ainda que a psoríase não tenha cura definitiva, tratamentos estão disponíveis e podem ser acessados através do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Estas medidas visam controlar a quantidade e a aparência das lesões. Embora as erupções possam desaparecer com o tratamento, há sempre a possibilidade de recorrência.

O tratamento geralmente inclui medicamentos tópicos, terapias sistêmicas e fototerapia, entre outros métodos. Acompanhamento contínuo com um dermatologista é essencial para gerenciar a condição e manter a qualidade de vida do paciente, além de aliviar os impactos emocionais associados à doença.