Inea identifica navio que derramou óleo na Baía de Guanabara
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Inea identifica navio-sonda que derramou óleo na Baía de Guanabara

Multas ao navio Atlantic Zonda podem chegar a R$ 10 milhões

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Baía de Guanabara
Baía de Guanabara (Foto: Tânia Rêgo/Arquivo Agência Brasil)

A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizaram, nesta terça-feira (28), uma vistoria para averiguar a origem da grande mancha de óleo que surgiu na Baía de Guanabara. Os técnicos identificaram que o químico teve origem no navio-sonda Atlantic Zonda, parado na altura da praia de Boa Viagem, Niterói.

O navio Atlantic Zonda é um perfurador de grande porte e fica ancorado próximo à orla de Niterói. As multas pelo crime ambiental podem chegar a R$ 10 milhões. Além do derramamento de óleo no mar, há o agravante da não comunicação do ocorrido ao órgão ambiental estadual. Equipes do Inea já realizaram atividades de dispersão hidromecânica das manchas.

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“Assim que soubemos do ocorrido, destacamos imediatamente as equipes para averiguar o ocorrido e dar uma resposta imediata à população. Acionamos também o Plano de Área da Baía de Guanabara, que mobiliza dezenas de empresas e entidades situadas ao redor do corpo hídrico. Seguiremos monitorando a situação junto à empresa responsável e à Marinha do Brasil”, afirma o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

O Inea localizou também um estaleiro em Niterói e uma marina em São Gonçalo derramando óleo na Baía de Guanabara. O programa “De Olho no Mar”, capitaneado pelos órgãos ambientais estaduais, já vinha identificando e atuando diversos atores cometendo irregularidades na região.

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