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Almanaque da Saúde da FACERES conecta Brasil e Portugal

O Almanaque da Saúde é fruto do compromisso da faculdade de Medicina FACERES em integrar ensino, pesquisa e extensão. A produção desta edição foi organizada por alunos, professores e técnicos-administrativos, de diferentes áreas: medicina, enfermagem, biologia, letras e marketing digital. Inspirado nos tradicionais almanaques de farmácia, com informações lúdicas e criativas, o livreto busca resgatar essa tradição brasileira

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Em uma iniciativa que resgata a tradição dos almanaques e conecta dois continentes, a Faculdade de Medicina FACERES e a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra lançam a 3ª edição do Almanaque da Saúde. Essa parceria traz uma nova perspectiva para a divulgação científica, ampliando o debate sobre temas relevantes para a saúde e bem-estar da população.

Com foco nos cuidados em saúde da população essa parceria representa uma integração internacional, interinstitucional, interprofissional, interdisciplinar e intercultural.

O Almanaque da Saúde é fruto do compromisso da FACERES em integrar ensino, pesquisa e extensão. A produção desta edição foi organizada por alunos, professores e técnicos-administrativos, de diferentes áreas: medicina, enfermagem, biologia, letras e marketing digital.

Inspirado nos tradicionais almanaques de farmácia, que apresentavam informações de maneira lúdica e criativa, o livreto busca resgatar essa tradição brasileira, conectando a memória de gerações passadas ao contexto de saúde atual.

A professora doutora Talita Valentino, coordenadora de pesquisa da FACERES, destaca que o Almanaque aproxima brasileiros e portugueses por meio da educação científica como ferramenta de promoção da saúde. Esta iniciativa está alinhada ao conceito de determinação social da saúde e ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 da ONU, que visa assegurar saúde e bem-estar para todos.

Ao falar sobre o projeto, Elen Trindade, acadêmica da Turma 23 da FACERES, destacou a importância da pesquisa científica aprofundada e da acessibilidade das informações. “Foi muito gratificante desenvolver o tema Hipertensão Arterial Sistêmica, conhecida como ‘Pressão Alta’. Conseguimos apresentar informações sobre a doença, seus cuidados, formas de prevenção e tratamentos de maneira acessível ao público. Além disso, incluímos atividades como palavras-cruzadas e caça-palavras para tornar o aprendizado mais interativo. Estudamos bastante o tema e adaptamos a linguagem e o conteúdo culturalmente, levando em conta o contexto de Portugal”.

A aluna Kauana Prevital, da Turma 21 da FACERES, avalia a experiência do projeto, destacando a combinação entre conteúdo científico e uma abordagem lúdica e histórica. “A experiência foi muito enriquecedora, pois conseguimos alinhar o conteúdo científico com elementos lúdicos. Isso torna o aprendizado mais leve e divertido, facilitando a compreensão e tornando o conteúdo mais acessível para todos”.

Da mesma forma, Beatriz Filipa Pinto Oliveira, aluna da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, destacou o impacto pessoal, acadêmico e profissional dessa vivência. “Com a particularidade da cultura brasileira e portuguesa, foi possível demonstrar que há muito mais que nos une do que apenas a língua. Existe uma vontade conjunta de aprender com as diferenças e crescer. Por meio da partilha, acessibilidade, resiliência e respeito pela diversidade conseguimos ser melhores. Sou muito grata por esta experiência e pelas pessoas incríveis que aprenderam”.

Distribuição gratuita

A partir de janeiro, o Almanaque da Saúde será distribuído gratuitamente à população de São José do Rio Preto e em Portugal, ampliando seu alcance e promovendo a educação em saúde entre os dois países.

História do Almanaque no Brasil

Editado e ilustrado por Monteiro Lobato, o Almanaque teve a sua primeira publicação em 1920, numa tiragem inicial de cinquenta mil exemplares. Seu personagem Jeca Tatu, com suas necessidades de saúde, serviu como ponto de partida para a criação de um dos almanaques mais famosos do país, o Almanaque Fontoura. A partir daí a indústria farmacêutica viu nos almanaques uma poderosa ferramenta de marketing, distribuindo-os gratuitamente como brindes de fim de ano. Essa estratégia, iniciada na década de 1920, alcançou seu ápice entre as décadas de 1930 e 1970, com milhões de exemplares circulando pelo país.

Website: https://faceres.com.br/

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