Quais são as cidades mais populosas do Brasil?

Entre as cidades com maior número de habitantes, São Paulo é a líder incontestável, com 11.895.578 moradores. Em seguida, encontram-se o Rio de Janeiro e Brasília, com 6.729.894 e 2.982.818 habitantes, respectivamente. Esses centros urbanos, junto com outras capitais e algumas cidades da região metropolitana de São Paulo, como Guarulhos e Campinas, abrigam uma grande parcela da população brasileira.

Essas cidades não são apenas centros populacionais, mas também focos econômicos e culturais. A concentração populacional nessas áreas resulta em desafios sociais e infraestruturais, exigindo políticas públicas eficazes para atender às necessidades dos cidadãos. Abaixo, a lista das cidades mais populosas do Brasil:

1. São Paulo (SP): 11.895.578
2. Rio de Janeiro (RJ): 6.729.894
3. Brasília (DF): 2.982.818
4. Fortaleza (CE): 2.574.412
5. Salvador (BA): 2.568.928

Como estão distribuídas as cidades menos populosas?

Na extremidade oposta do espectro populacional, a cidade de Serra da Saudade, em Minas Gerais, é a menos populosa do Brasil, com apenas 854 habitantes. Essa cidade, assim como outras pequenas localidades, enfrenta desafios diferentes daqueles encontrados nas grandes metrópoles, como a escassez de serviços básicos e dificuldades em atrair investimentos.

Cidades menores, como Anhanguera em Goiás e Borá em São Paulo, também figuram entre as localidades menos habitadas, demonstrando uma distribuição populacional desigual no país. Essas pequenas comunidades frequentemente lutam para manter seus jovens, que muitas vezes migram para cidades maiores em busca de oportunidades.

• Serra da Saudade (MG): 854
• Anhanguera (GO): 921
• Borá (SP): 928
• Araguainha (MT): 1.006
• Nova Castilho (SP): 1.074

Como o IBGE realiza as estimativas populacionais?

As estimativas populacionais feitas pelo IBGE são fundamentais para o planejamento de políticas públicas e serviços. Estas são realizadas com base nas Projeções da População do Brasil e das Unidades da Federação, revisadas anualmente. Além disso, os dados dos censos demográficos de 2010 e 2022 são utilizados como base para ajustar e prever as tendências de crescimento populacional.

De acordo com Marcio Minamiguchi, gerente de projeções e estimativas do IBGE, a metodologia busca capturar as variações demográficas locais a partir dos censos, ajustando informações para refletir mais precisamente a realidade atual até a data de referência, em 1º de julho de 2024.

O conhecimento detalhado da distribuição populacional é crucial para a alocação eficaz de recursos, desde saúde e educação até infraestrutura e transporte, garantindo que o desenvolvimento seja equilibrado e inclusivo. Assim, o IBGE contribui para um entendimento mais profundo das transformações sociais e demográficas do Brasil.