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Rio

Operação contra traficantes do CV no Alemão tem 12 presos e 3 mortos

Moradores acordaram assustados com uma intensa troca de tiros na região

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Caveirão nas imediações do Complexo do Alemão. Foto: Lucas Araújo / Tupi

Agentes da Polícia Civil, do Ministério Público e da Polícia Militar realizam, na manhã desta quarta-feira (15), uma grande operação contra o tráfico de drogas no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio.

São 14 mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho, incluindo familiares de traficantes presos, envolvidos de um esquema de lavagem de dinheiro com a venda de drogas. Pelo menos 12 pessoas foram detidas, oito deles eram alvos da operação, os outros quatro foram presos em flagrante. Um dos detidos foi baleado e encaminhado ao hospital, sob custódia. Os outros foram encaminhados à Cidade da Polícia, no Jacarezinho. Três suspeitos morreram.

Lista dos presos identificados:

  • André Mota de Souza
  • Givanilda Gomes da Silva
  • Jorge Pereira de Jesus
  • Mariana Miranda de Jesus
  • Marlene Miranda de Jesus
  • Roberta Guerra Aleixo
  • Rosângela Aparecida da Silva

Moradores acordaram assustados com uma intensa troca de tiros na região. Na operação, um policial militar foi baleado em confronto com traficantes da comunidade. O quadro de saúde dele é considerado estável. O agente foi encaminhado para a emergência do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha.

Operação no Alemão: bandidos fazem barricadas e seis são presos. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na operação, foram apreendidos oito fuzis e uma submetralhadora. A Estrada do Itararé e a Avenida Itaoca foram cercadas por equipes da PM, da Polícia Civil e do Ministério Público.

 
A ação é um desdobramento da operação Torniquete, que investiga crimes relacionados ao roubo de cargas e veículos.
 

Delegado de polícia fala sobre a operação em coletiva

Em entrevista coletiva nesta manhã, o delegado Gustavo Rodrigues, diretor do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro, explicou como a quadrilha operava.
 
“Seis confessaram o fato e deram elementos que a gente vai prosseguir nas investigações, e essas contas então eram utilizadas para pulverizar esses valores, seja para pagamento de drogas, aquisição de armas, financiamento de invasões territoriais do próprio Comando Vermelho, pagamento de caixinhas mensais a presos e parentes de presos e demais outros valores que a facção utilizava, como um fundo único, como se uma empresa fosse”, informa o delegado.

Suspensão do funcionamento de unidades de saúde

As clínicas da família Zilda Arns e Rodrigo Y Aguilar Roig acionaram o Protocolo Acesso Mais Seguro e, para segurança de profissionais e usuários, suspenderam o funcionamento nesta quarta-feira (15).

 

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