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Jovem baleada pela PRF apresenta melhora clínica nas últimas 24 horas

A jovem foi baleada na cabeça, na véspera de Natal, após uma abordagem da PRF na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias

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Juliana Rangel, jovem baleada na cabeça pela PRF na véspera de Natal. Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Prefeitura de Duque de Caxias atualizou, nesta quinta-feira (09), o estado de saúde da jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada na cabeça por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal (24) na Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias.

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De acordo com a direção do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, onde a paciente está internada, Juliana apresentou melhora clínica nas últimas 24 horas, apresentando boas respostas ao novo tratamento contra infecção, já sem necessidade de medicação venosa para controle de pressão arterial.

A jovem segue em terapia intensiva, acompanhada pelo serviço de neurocirurgia e psicologia, sem previsão de alta do CTI.

Entenda o caso

Carro da família de Juliana Leite Rangel é alvejado. Foto: Reprodução

Na noite da véspera de Natal, Juliana viajava com a mãe, o pai e o irmão em um Siena prata, em direção à casa de sua irmã, em Itaipu, Niterói, para celebrar as festas natalinas quando foram surpreendidos por uma abordagem da PRF na Rodovia Washington Luiz (BR-040), em Duque de Caxias.

Ela estava animada para a reunião familiar e havia ajudado nos preparativos da ceia, preparando pastéis, frango e sobremesas ao lado da mãe. “Ela estava tão feliz! Ontem mesmo fez tudo comigo para a ceia. Toda animada, estava arrumadinha, pronta pra festejar”, relembra Dayse Rangel, que agora vive a angústia de acompanhar a filha internada.

A viagem, que deveria ser tranquila, acabou em tragédia. O carro da família foi atingido por mais de 30 disparos durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Washington Luiz. Juliana foi baleada na cabeça e não teve tempo de se proteger. O pai, que também estava no veículo, foi ferido na mão ao tentar proteger a família.

No momento do ataque, a mãe conta que inicialmente confundiu os disparos com bombinhas de Natal. “A gente tava indo feliz, e quando começaram os barulhos, eu falei: ‘Deve ser bombinha’. Mas aí o vidro começou a cair em cima da gente e percebemos que era tiro. Não deu tempo para ela se abaixar”, relembra.

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