Donald Trump reforça ambição por controle da Groenlândia, Canal do Panamá e Canadá

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a destacar sua intenção de obter o controle da Groenlândia e do Canal do Panamá, sugerindo que essas ações são cruciais para a segurança econômica americana. Em coletiva realizada nesta terça-feira (7), na Flórida, Trump também mencionou o Canadá como alvo de interesse.

LEIA MAIS: Pablo Marçal anuncia candidatura à Presidência em 2026;

Em uma declaração polêmica, Trump afirmou que o Canadá, maior parceiro comercial dos EUA, deveria ser incorporado como estado americano, mencionando críticas às importações de produtos canadenses e à longa fronteira entre os dois países.

Após o anúncio, Donald Trump também compartilhou em suas redes sociais uma foto do Canadá coberto pela bandeira dos Estados Unidos.

O ex-primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, refutou a ideia: “Não há a menor chance”, comentou.

Groelândia Panamá

“Não posso garantir nada em relação a nenhum dos dois [Groenlândia e Panamá]. Mas posso dizer o seguinte: precisamos deles para a segurança econômica”, afirmou o líder republicano.

A Groenlândia, território autônomo da Dinamarca, continua no radar de Trump, que destacou sua importância estratégica para monitorar atividades militares da China e Rússia e por suas reservas de minerais raros.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, reagiu enfaticamente:

“A Groenlândia pertence aos groenlandeses e não está à venda”, disse.

Trump Jr., filho do presidente eleito, esteve na ilha recentemente, o que reacendeu especulações sobre possíveis negociações.

Trump também voltou a criticar o tratado que devolveu o controle do Canal do Panamá ao governo panamenho, chamando a decisão de “erro histórico”. Ele acusou o país de tarifas injustas contra navios americanos e apontou uma suposta influência chinesa na operação da hidrovia, o que foi negado pelo presidente panamenho, José Raúl Mulino.

“O Canal é vital para o nosso país”, disse Trump, sugerindo que os EUA deveriam retomar sua administração.