Pesadelo sobre rodas: Modelos que você deve evitar

No período das festas de fim de ano, é comum pensarmos em presentes para nossos entes queridos. No entanto, alguns itens podem não ser tão bem-vindos, especialmente quando se trata de certos modelos de automóveis que ganharam notoriedade por suas falhas e problemas crônicos. Abaixo, exploramos uma lista de veículos que se destacaram negativamente no mercado brasileiro.

A história desses carros muitas vezes envolve expectativas frustradas por parte dos consumidores, quer por desempenho abaixo do esperado, quer por custos elevados de manutenção. Vamos conhecer melhor esses modelos e entender por que eles não são recomendados.

Por que alguns carros falharam no Brasil?

A trajetória de certas marcas no Brasil ilustra bem os desafios enfrentados por fabricantes de veículos que decidem entrar em um novo mercado. Entre as razões para o fracasso estão a má qualidade percebida, preços desajustados e, em alguns casos, design controverso. Esses fatores combinados podem levar uma marca ao fechamento de suas operações no país, como foi o caso de algumas marcas e modelos descritos nos parágrafos seguintes.

Modelos problemáticos que você deve evitar

Lifan 530: Lançado em 2014, o Lifan 530 tentou competir com modelos como Chevrolet Prisma e Fiat Siena, mas sua jornada foi curta. O veículo carecia de conforto e segurança, apresentando um interior repleto de plásticos de aparência barata e encaixes inseguros. A marca faliu em 2020, sendo posteriormente adquirida pela Geely, o que dificultou ainda mais qualquer tentativa de ressurgimento no mercado brasileiro.

Seres 3: Este SUV elétrico teve uma breve passagem pelo Brasil, com apenas oito unidades vendidas. Com preços superiores aos de marcas mais renomadas e reconhecidas pela qualidade, o Seres 3 não encontrou seu espaço, levando a marca a desistir de investir no país.

Quais são as outras opções menos recomendadas?

SsangYong Rexton: A marca SsangYong, apesar de suas tentativas de se estabelecer no Brasil, não conseguiu conquistar os consumidores. Um exemplo disso é o Rexton, cujo visual exótico e acabamento interno de gosto duvidoso não agradaram. A marca eventualmente deixou o país, resultando em forte desvalorização dos veículos ainda em circulação.

Chevrolet Chevette Junior: Com um motor 1.0 de apenas 50 cv, o Chevette Junior foi uma tentativa da Chevrolet de oferecer um modelo popular. No entanto, sua concepção antiquada e desempenho insuficiente contribuíram para sua rápida substituição pelo Corsa em 1994.

Mais exemplos de modelos esquecíveis

• Ford EcoSport 1.0 Supercharger: Introduzido para competir com a linha turbo da Volkswagen, este modelo apresentava desempenho inadequado e consumo elevado, devido ao seu motor 1.0 sobrealimentado com compressor volumétrico.
• Fiat Linea Dualogic: Sem tradição em sedãs médios, a Fiat não obteve sucesso com o Linea. O câmbio Dualogic de embreagem simples era uma escolha controversa, caracterizada por trancos e barulhos indesejados.
• Peugeot 307 com câmbio AL4: Esse hatch médio foi equipado com a criticada caixa automática AL4, frequentemente associada a defeitos, resultando em um desempenho decepcionante e consumo alto.

Ao considerar a compra de um carro como presente, é importante conhecer o histórico e a reputação dos modelos. Assim, evita-se adquirir veículos com passagens conturbadas no mercado, garantindo uma escolha inteligente e satisfatória para o final de ano.