Quem é a filha de militar presa por racismo em frente à casa do presidente Lula

Uma mulher de 77 anos, identificada como Maria Cristina de Araújo Rocha, foi presa em flagrante na quarta-feira (18) por injúria racial enquanto tentava deixar uma coroa de flores na frente da casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no bairro de Alto de Pinheiros, em São Paulo.

Maria Cristina, filha do general Virgílio da Silva Rocha e apoiadora de Jair Bolsonaro (PL), é conhecida por suas frequentes manifestações contra o PT. Durante a tentativa de provocar Lula, que se recupera de cirurgias, ela foi impedida por um agente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ao retornar para seu carro, Maria Cristina gritou para o agente: “Eu não vou fugir, seu macaco”.

🇧🇷 Motivo da prisão da mulher que levou coroa de flores para a casa de Lula foi por racismo.
Infelizmente ela perdeu a razão quando ofendeu o policial.2️⃣0️⃣2️⃣4️⃣ pic.twitter.com/kzmGLm6vjK

— 🇧🇷Bahia 💚💛💙 (@BahiaManoel2011) December 19, 2024

O ato de injúria racial foi registrado em vídeo, levando à prisão da mulher. Ela foi encaminhada à Superintendência da Polícia Federal, e seu carro, que exibia adesivos contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, foi apreendido para perícia.

Histórico de manifestações

Maria Cristina possui um histórico de envolvimento em ações polêmicas. Em 2020, foi retirada de um ato na Avenida Paulista ao portar um taco de beisebol. Já em 2018, comemorou a prisão de Lula com uma garrafa de champagne na Superintendência da Polícia Federal.

A aposentada, que vive no bairro de Perdizes, em São Paulo, recebe uma pensão vitalícia de R$ 14,5 mil por ser filha de militar falecido. Em redes sociais, aparece ao lado de figuras da direita como Carla Zambelli, Kim Kataguiri e o general Villas Bôas. Também apoiou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na invasão dos prédios dos Três Poderes.