Esportes
BAP critica transição de Landim em posse como presidente do Flamengo
Medida de trocar numeração da camisa de Arrascaeta foi um dos tópicos mencionados
A noite de quarta-feira marcou o início da gestão de Luiz Eduardo Baptista, o BAP, como novo presidente do Flamengo. O evento realizado na sede social do clube, na Gávea, contou com uma entrevista coletiva para o esclarecimento de alguns tópicos recentes e o planejamento futuro do rubro-negro. O novo mandatário aproveitou o espaço para criticar Rodolfo Landim, seu antecessor, por algumas decisões na reta final do mandato.
Desde o contrato de Filipe Luís, que tem validade até o final de 2025, até a ação de dar a camisa 10 para Arrascaeta, diversos temas foram passivos de críticas do novo presidente. Até uma possível ação comercial que estava nos planos foi mencionada como inviabilizada por decisões de Landim.
“Há dois anos, eu trouxe a ideia para o presidente do clube de que a camisa 10 deveria ser do Arrascaeta. Eu ouvi que era cedo e que o Diego ficaria muito tempo. Eu disse que quando daríamos a 10 para o Arrascaeta, compraríamos 1 milhão de camisas da Adidas (fornecedora de material esportivo do Flamengo). Deveríamos ter o número 10 com o nome do Arrascaeta em todas as lojas do Brasil. A gente deveria alavancar a relação que temos com o Mercado Livre (patrocinador do Flamengo) para entregar a camisa em 24 horas. Dois anos depois, entregamos a 10 para o Arrascaeta, não temos a 10 nas lojas e nem o nome dele. Estimo que o Flamengo tenha deixado de arrecadar cerca de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões com essa medida”, criticou BAP.
Como uma das últimas medidas como presidente do Flamengo, Rodolfo Landim promoveu uma mudança na numeração fixa do futebol profissional na última segunda-feira. A camisa 10, que estava vaga, agora é de Arrascaeta.