Dívida de pensão leva Jô, ex-Corinthians, à prisão mais uma vez

O ex-jogador de futebol Jô, conhecido por sua passagem pelo Corinthians, voltou a enfrentar problemas legais. Desta vez, ele foi detido por inadimplência no pagamento de pensão alimentícia, o que aconteceu em Contagem, Minas Gerais. Jô atualmente joga pelo Itabirito, equipe minoritária da primeira divisão do campeonato mineiro. Segundo relatos, a Justiça expediu a ordem de prisão em outubro, sendo autorizada pela juíza Camilli Queiroz da Silva Gonçalves, do Tribunal de Justiça da Bahia. O atleta deve agora cumprir 30 dias de detenção ou regularizar seus débitos para garantir sua soltura.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) de Minas Gerais confirmou sua detenção. Jô foi levado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional em Contagem na última quarta-feira e sua situação traz à tona novamente as dificuldades que enfrenta para atender às suas obrigações financeiras, especialmente relacionadas à pensão alimentícia.

Histórico Repetido de Prisões por Pensão Alimentícia

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A prisão recente não é um caso isolado na vida de Jô. Anteriormente, em maio de 2024, ele também foi preso por motivos semelhantes. Naquela ocasião, o ocorrido se deu em Campinas, São Paulo, enquanto defendia o Amazonas FC. Sua detenção ocorreu antes de uma partida importante, contra a Ponte Preta, e acabou o afastando do jogo, o que trouxe destaque negativo à sua situação judicial.

Quais são as repercussões na vida pessoal de Jô?

Samia Luedy, mãe de um dos filhos de Jô, revelou em uma entrevista recente os impactos significativos dos atrasos nas contribuições financeiras do jogador. Segundo ela, Jô não apenas comprometeu o suporte financeiro, mas também o contato emocional com seu filho de nove anos. “Meu filho se questiona sobre o desinteresse do pai”, contou Samia, expressando o peso emocional que essa situação inteira trouxe para a família.

Impactos Financeiros e Emocionais

Samia compartilhou como essa situação afetou drasticamente sua qualidade de vida e a da criança. Ela teve que mudar para a casa de seus pais, que agora a ajudam nas despesas do neto, incluindo a taxa escolar. “Os atrasos forçaram mudanças radicais na nossa rotina”, disse Samia.