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Ex-deputado Natalino Guimarães é preso em operação contra grilagem em Búzios

Natalino Guimarães foi preso na Operação Nova Grilagem por envolvimento em esquema de invasão e venda de terrenos em Búzios

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Ex-deputado estadual Natalino José Guimarães foi preso durante Operação Nova Grilagem. Foto: Reprodução/TV Globo

O ex-deputado estadual Natalino José Guimarães foi preso nesta terça-feira (10) durante a Operação Nova Grilagem, conduzida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), juntamente com a Polícia Civil do 127° DP (Búzios) e a Polícia Militar do 14° BPM do Rio de Janeiro. A prisão foi efetuada em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

A ação desarticulou uma organização criminosa acusada de grilagem de terras na região de Armação dos Búzios, no litoral fluminense. Além da prisão de Natalino, outros seis mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão foram cumpridos em endereços nos municípios de Búzios, Cabo Frio, Rio das Ostras e na cidade do Rio de Janeiro

Ex-deputado nega envolvimento

Natalino Guimarães negou qualquer envolvimento com o esquema de grilagem de terras investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil em Armação de Búzios. Ele prestou depoimento na Cidade da Polícia. Investigações apontam que Natalino comanda um grupo que ameaça moradores e invade terrenos privados no município. Ao ser questionado sobre as acusações, o ex-deputado disse que é vítima de injustiça.

Esquema de invasão e venda de terrenos

De acordo com o MPRJ, a organização criminosa vinha atuando desde 2020, utilizando práticas violentas e fraudulentas para invadir e comercializar terrenos na Estrada da Fazendinha. O grupo desmatava áreas protegidas, promovia queimadas e usava seguranças armados para intimidar moradores e proprietários.

As invasões eram justificadas com base em ações judiciais ainda sem decisões favoráveis. Após a ocupação, os terrenos eram reloteados e vendidos ilegalmente.

O Ministério Público acredita que essa prática servia para financiar as milícias da Zona Oeste.

Envolvimento com milícias e empresas

A investigação revelou que o grupo tinha ligações com uma empresa de Campo Grande, que auxiliava na venda dos terrenos, e com indivíduos ligados à milícia, que ofereciam segurança durante as invasões. Terrenos foram usados como pagamento pelos serviços prestados.

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