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Prefeitura apresenta projeto para a região do Sambódromo que inclui demolição do Elevado 31 de março

Com a demolição do viaduto, uma área equivalente a 700 mil metros quadrados ficará livre para a implementação da modernização de toda região da Passarela do Samba

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(Foto: Divulgação / Prefeitura do Rio)

A Prefeitura do Rio vai promover uma requalificação urbana, nos moldes do projeto Porto Maravilha, incluindo uma grande reforma no Sambódromo e até a demolição do Elevado 31 de março, para a requalificação do espaço urbano adjacente, além de melhorias que irão integrar a Passarela do Samba e o entorno. O projeto ainda prevê a construção de um túnel sob a linha férrea, parques, prédios residenciais, sala de espetáculos, museu do samba.

“Olho com muito otimismo daqui pra frente. Acabou o feijão com arroz, vamos pensar grande. Vamos voltar a derrubar viaduto, vamos voltar a trazer os Brics, os Jogos Pan-Americanos e se o G20 quiser a gente bota aqui de novo. Vamos voltar a fazer do Rio de Janeiro o centro do mundo. É isso que a gente pode fazer. Essa cidade é incrível, ela é desejada, ela continua desejada, e a gente precisa fazer a nossa parte, que tem a ver com realidade, tem a ver com execução, com trabalho” disse o prefeito Eduardo Paes.

Para viabilizar o projeto, será necessário demolir o Elevado 31 de março em toda a sua extensão, desde a entrada do Santo Cristo até o túnel Santa Bárbara.

Com a demolição do viaduto, uma área equivalente a 700 mil metros quadrados ficará livre para a implementação da modernização de toda região do Sambódromo. E o investimento para a realização desse projeto será obtido com a venda do potencial construtivo dessa área. Mas a modelagem dessa operação urbana consorciada ainda não está definida.

Dentre as modernizações previstas, além de toda requalificação dos sistemas viários e infraestruturais, a região renascerá como um novo distrito e totalmente integrada ao Sambódromo. A Passarela do Samba passará por melhorias que incluem a construção de um museu, em um terreno atualmente ocupado por carros alegóricos das escolas, localizado atrás da Praça da Apoteose.

O Sambódromo ainda ganhará uma estrutura de logística atrás de cada módulo de arquibancada (exceto nos de número quatro e seis). Essa nova configuração permitirá, por exemplo, que cada um possa ser alugado independentemente para a realização de eventos culturais, festivos, de negócios, durante todo o ano.

O Terreirão do Samba terá todo o seu espaço requalificado e receberá uma casa de espetáculos, além de um parque.

E para integrar toda a região central (Zona Portuária, Complexo da Leopoldina e o Sambódromo), um parque linear, será criado. Ele permitirá o deslocamento da população entre essas regiões pelo chamado “Caminho das Lanternas”.

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