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‘Ainda Estou Aqui’ alcança 2 milhões de espectadores e lidera bilheteiras nacionais

Aposta brasileira para o Oscar se consolida como líder de bilheteria

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Selton Mello, Fernanda Torres e crianças em 'Ainda estou aqui' (2024). Foto: Divulgação

O cinema brasileiro tem ganhado destaque com o filme “Ainda Estou Aqui“, que estreou nos cinemas em 7 de novembro de 2024. Protagonizado por Fernanda Torres e Selton Mello, com participação especial de Fernanda Montenegro, o longa-metragem já ultrapassou a marca de 2 milhões de espectadores.

Dirigido por Walter Salles, a obra é baseada no livro de mesmo nome, escrito por Marcelo Rubens Paiva. O enredo transporta o espectador para a década de 70, durante a Ditadura Militar no Brasil, oferecendo uma narrativa envolvente sobre a história familiar de Paiva. O sucesso de bilheteria não apenas evidencia o apelo do filme, mas também solidifica a posição do Brasil no cenário internacional, já que foi o escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o País no Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional.

Qual é a razão por trás do sucesso de “Ainda Estou Aqui”?

O interesse do público por “Ainda Estou Aqui” pode ser atribuído a vários fatores. Primeiramente, a combinação de um elenco renomado com a direção experiente de Walter Salles garante uma interpretação convincente e uma narrativa poderosa. Além disso, a temática do filme, que aborda um período crítico da história brasileira, ressoa com muitos espectadores, evocando uma reflexão sobre o passado.

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Outro ponto que merece destaque é a atuação de Selton Mello como Rubens, cujo desempenho cativante foi amplamente elogiado. Ao lado de Fernanda Torres, que interpreta Eunice, mãe de Rubens, o drama familiar ganha vida na tela grande. A presença especial de Fernanda Montenegro só reforça a qualidade artística do projeto, proporcionando um toque de magistralidade que encantou o público.

Reconhecimento internacional

Em seu breve tempo de exibição, “Ainda Estou Aqui” não apenas superou a bilheteria de outras produções nacionais, mas também se destacou em comparação com filmes internacionais de grande orçamento. No último fim de semana de novembro, o filme arrecadou R$ 8,9 milhões, posicionando-se à frente de lançamentos de peso como “Wicked” e “Gladiador II”. Essa conquista é emblemática, pois demonstra o poder de atração da cinematografia brasileira ao lidar com narrativas culturalmente relevantes.

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O reconhecimento internacional também é um reflexo do sucesso interno. A indicação do longa para o Oscar 2025 ajuda a colocar o cinema brasileiro nos holofotes, atraindo a atenção de audiências ao redor do mundo. Essa oportunidade não só destaca o talento envolvido na produção, mas também valoriza a capacidade do cinema nacional em contar suas histórias de maneira universal.

O que esperar do futuro do cinema nacional?

Com “Ainda Estou Aqui”, o filme mais visto de Walter Salles no Brasil, o futuro da indústria cinematográfica local parece promissor. O recorde anterior do diretor, alcançado com “Central do Brasil”, foi superado, mostrando que há um público crescente interessado em narrativas brasileiras profundas e bem contadas. Essa tendência é positiva, não apenas para cineastas e artistas locais, mas também para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do cinema no país.

O sucesso duradouro de filmes como “Ainda Estou Aqui” sugere que o público está ávido por produções que não só entretenham, mas também ofereçam introspecção e conexão emocional. A reflexão sobre a história brasileira, através de obras cinematográficas de alta qualidade, pode ser instrumental para levar o cinema nacional a patamares ainda mais elevados.

 
 
 
 
 
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