Rio
Policiais ligados a Rogério Andrade são investigados por facilitar soltura de presos
Corregedoria da Polícia Civil investiga policiais de Bangu por facilitar soltura de presos mediante propina, em conexão com o contraventor Rogério AndradeA Corregedoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu uma investigação para apurar a atuação de dois policiais da 34ª DP (Bangu), suspeitos de envolvimento em um esquema para facilitar a soltura de presos em troca de propina. Os agentes também são acusados de ligação com atividades ilícitas, como o jogo do bicho e o funcionamento de máquinas caça-níqueis, comandadas pelo contraventor Rogério Andrade.
Rogério Andrade, um dos mais conhecidos bicheiros do Rio, foi preso em outubro, acusado de ordenar o assassinato de Fernando Iggnácio, ocorrido em 2020. Ele está atualmente detido no Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sob regime de segurança máxima.
Além disso, um policial penal está sendo investigado por facilitar a entrada de objetos proibidos em unidades prisionais. Em setembro, um subdiretor de presídio e um inspetor de Polícia Penal foram flagrados permitindo o ingresso de 52 celulares, três quilos de maconha e anabolizantes no Presídio Gabriel Ferreira Castilho, conhecido como Bangu 3.
Nesta quinta-feira (28), as autoridades cumpriram mandados de busca e apreensão contra o policial penal, intensificando as investigações.