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Vídeo: entenda a operação deflagrada pela PF que expôs plano de golpe de Estado no Brasil
Sob comando de Sidney Rezende, edição desta terça-feira (19) do Jornal da Tupi detalhou o tema; assista!A Polícia Federal deflagrou a Operação Contragolpe, revelando um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O plano visava impedir a posse do governo eleito em 2022 e instalar um gabinete de crise comandado por militares ligados ao governo anterior. O Jornal da Tupi, sob o comando de Sidney Rezende e participação de repórteres e colunistas, abordou o tema em uma reportagem especial. Assista!
A investigação, que ganhou destaque internacional, resultou na prisão de quatro militares e um policial federal. Entre os detidos estão o general Mário Fernandes, assessores próximos do ex-ministro Eduardo Pazuello, além de membros do grupo de elite conhecido como “Kids Pretos”. O arsenal bélico e as táticas militares planejadas detalham um movimento complexo e antidemocrático.
Segundo depoimentos, a operação foi planejada com reuniões ocorrendo, inclusive, na residência do general Braga Neto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro. Documentos do plano foram impressos no Palácio do Planalto, reforçando as acusações de envolvimento direto de figuras de alto escalão no governo anterior.
Um dos principais informantes do caso foi o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que teve mensagens apagadas de seu celular recuperadas pela Polícia Federal. Contudo, a delação premiada de Cid está em xeque devido a contradições e omissões em depoimentos.
O plano, batizado como “Punhal Verde e Amarelo”, tinha como objetivo desestabilizar a democracia brasileira e colocar generais aliados no controle do país. O ex-presidente Jair Bolsonaro, que está na mira das investigações, teria sido aconselhado por aliados a não apoiar o golpe, optando por viajar para Miami.
A operação levanta questões graves sobre o uso de cargos públicos para conspirações contra a democracia. “A democracia é inegociável”, afirmou o analista Luiz Carlos Azedo, destacando a importância de investigações profundas e punições rigorosas para todos os envolvidos, sejam militares ou civis.
Próximos passos
Com novos desdobramentos e possíveis revelações, especialistas alertam que a apuração deve ser conduzida com imparcialidade e respeito ao devido processo legal, evitando polarizações que possam fragmentar ainda mais a sociedade brasileira. O caso reforça o papel crucial das instituições no combate a ameaças contra o Estado democrático de direito.