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G20 no Rio: Festival cultural destacará ações contra a pobreza e a fome no mundo
Em entrevista ao Show do Antonio Carlos, da Super Rádio Tupi, ministra da Cultura destaca preparativos para shows na Praça MauáO Rio de Janeiro não será apenas o cenário das discussões globais promovidas pela cúpula do G20, mas também o palco de um evento cultural que busca chamar a atenção para temas urgentes, como a fome e a desigualdade social. Entre esta quinta-feira (14) e sábado (16), sempre a partir das 17h, acontece na Praça Mauá o Aliança Global Festival Contra Fome e a Pobreza.
O evento, que conta com apresentações artísticas e atrações culturais, visa mobilizar a sociedade e sensibilizar os líderes globais reunidos na cidade para a importância de um compromisso conjunto pela erradicação da fome.
Em entrevista exclusiva ao programa Show do Antônio Carlos, da Super Rádio Tupi, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, falou sobre a relevância do Brasil sediar o G20, a força transformadora da cultura e as políticas culturais voltadas para a inclusão e o desenvolvimento social.
“O Brasil está presidindo pela primeira vez esse fórum que reúne essas potências, dialogando para buscar soluções mundiais especialmente para o tema da pobreza e do desenvolvimento sustentável,” afirmou a ministra, destacando a oportunidade única de o Brasil liderar temas urgentes para o mundo, sob a liderança do presidente Lula.
Durante a entrevista, Margareth enfatizou o papel da cultura como uma ferramenta poderosa de transformação social, especialmente em um país diverso como o Brasil, onde as expressões culturais refletem as diferentes realidades de sua população.
“Estamos buscando fazer com que todas as pessoas tenham acesso aos direitos culturais que estão na nossa Constituição,” disse a ministra, lembrando que, com a retomada do Ministério da Cultura, políticas estão sendo estruturadas para garantir o acesso à cultura em todas as regiões do país. “Tivemos um tempo sem o Ministério da Cultura, e isso dificulta muito tanto o acesso como também o trabalho do trabalhador da Cultura,” acrescentou.
Essas políticas, de acordo com Margareth, não apenas promovem o desenvolvimento econômico, mas também oferecem melhores condições de vida e oportunidades para artistas e pequenos produtores culturais em comunidades de todo o Brasil.